A Base Espiritual da Autoestima

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Aprendi, mesmo quando minha
vida tem sido mais dolorosa, que o eu que pode ser ferido não é o eu real. A
mulher em mim, a profissional, a escritora, a professora – o que todas elas
significam? Elas não são tijolos em uma prisão espiritual, tentando limitar
minha vida, quando, na realidade, a vida não pode ser limitada? Que diferença
faz se alguém me trai, quando meu ser real, meu espírito, não pode ser traído?
Um insulto não é uma oportunidade para que eu olhe para a parte de mim mesma
que pode ser insultada e diga, “Ah, você nem mesmo sou eu”? O verdadeiro ser não
está além da doença? Então, quem é que fica doente? O verdadeiro ser não é
ilimitado? Então, quem é que pode ser aprisionado? O ser real não é eterno?
Então, quem é que morre?


Essa é a questão: quem nós somos
verdadeiramente
? Pois, se pensarmos que somos apenas seres mortais
pequenos e separados, então, o mundo que criamos vai refletir essa crença.
Vamos viver em um mundo de separação, sofrimento e morte. Ainda assim, quando
mudamos nosso sentido sobre quem somos – quando percebemos que somos ilimitados, unificados
com toda vida – então, a experiência humana como a conhecemos se transforma. Um
exercício repetido no livro de exercícios do Um Curso em Milagres afirma o
seguinte: “Eu sou como Deus me
criou
”. De alguma maneira essencial, nós ainda somos quem éramos no momento
da nossa criação, e todos os problemas derivam do nosso esquecimento disso.

Se somos como Deus nos criou,
então, nenhum erro que jamais tenhamos cometido, os julgamentos de
ninguém ou suas opiniões negativas sobre
nós podem, de maneira alguma, determinar que nós somos ou mudar nosso valor. No
Instante Santo, podemos nos lembrar de nossa divina essência e escolher
expressá-la. E, aquilo que expressarmos será refletido de volta para nós. 

Universo está
sempre pronto a nos dar novos começos que reflitam nossa inocência, mas nós não
estamos sempre prontos a recebê-los. O sol pode raiar, mas não o veremos se as
cortinas estiverem fechadas. Não importando o quanto Deus nos ama, não
sentiremos isso se não acreditarmos. Sempre que pensarmos que somos menos do
que a criação perfeita de Deus, então as experiências que atrairemos a nós mesmos serão menos do que a criação perfeita de
Deus. Conforme acreditarmos, parecerá para nós.

Seu valor é inestimável porque
você é filho de Deus. Se você alguma vez se pegar pensando, “Eu sou um
perdedor. Quantas vezes eu tentar, quantas vezes vou falhar”, pare com isso
imediatamente. Apague a fita gravando uma nova. Diga firmemente para si mesmo,
silenciosa ou verbalmente, “Eu sou a pessoa mais legal do mundo porque Deus
criou só perfeição. Eu reconheço meu valor inestimável, apesar dos meus erros,
pelo quais peço perdão. Eu sou uma criação de Deus, e, nesse momento, peço ao Universo que reflita de volta para mim a grandeza de
Deus que está dentro de mim”. (Deixe qualquer pessoa que ache graça nisso rir.
Que tipo de mundo elas estão criando?).

Todos os filhos de Deus são
especiais, e nenhum deles é especial. Você não é melhor do que nenhuma outra
pessoa, mas também não é pior do que ninguém. Todos nós temos dons especiais,
todos nascemos para
brilhar
 
de uma maneira ou de outra, e todos somos inocentes aos olhos
de Deus. Olhem para as crianças no jardim-de-infância: todas elas são
deslumbrantes e magníficas, e assim somos nós.

Não é arrogante acreditar que
você é infinitamente criativo, brilhante e potencialmente perfeito através da
graça de Deus. Na verdade, seria arrogante pensar de outra maneira porque o que
Deus criou nunca poderia ser menos do que perfeito. Esse fato se aplica a você e
a todos nós. Não é arrogante, mas humilde, aceitar as dádivas de Deus e
permitir que elas se expressem através de nós.

Ainda assim, para o ego, isso
não é humildade, mas arrogância, e você merece uma reprimenda por se atrever a
acreditar em si mesmo.

Marianne Williamson


Fonte: https://universonatural.wordpress.com
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