Andrew Martin – “Quais são as ferramentas certas, quando queremos ajudar à alguém?”

Andrew Martin – “Quais são as ferramentas certas, quando queremos ajudar à alguém?”

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O poder da escolha assume
formas infinitas. Nossas escolhas nos levam de um momento para o próximo.

É como um livro “Escolha Sua
Própria Aventura” se desenrolando em infinitas versões perante nós.
Independentemente de onde nossas escolhas nos levem, o exercício mais
simples de escolha pessoal é encontrado em nosso ponto de vista.

Todos nós temos que decidir
como nós nos sentimos a respeito de nossas atuais circunstâncias. 
Nós podemos continuar
arrastando nossas lembranças conosco, permitindo os desapontamentos passados e
a dor darem a cor de cada novo momento. 
Ou nós podemos decidir retirar
a carga de nossas percepções do passado e alterar para uma expectativa mais
positiva.

O Universo responde aos nossos
pensamentos, nossas palavras e nossas ações. 
Entretanto, o trunfo para todos
eles é o nosso sentimento. 
O Universo sempre alinhará como
estamos sentindo sobre qualquer coisa. A perspectiva do outro nunca pode nos
influenciar a menos que nós permitamos.

Quando uma ação vem de uma
posição de amor e generosidade, independentemente de como ela é recebida, ela
ainda traz as vibrações de amor e generosidade.

Se alguém não está preparado
para receber amor, compaixão, cura ou alegria, isso é uma escolha dele.
Respeite que ele ainda tem algo a aprender com estar enraizado na negatividade.
Você pode reconhecer a dor dele, mas você não tem que se juntar a ele na
vivência da dor.

Uma das coisas mais poderosas
que uma prática espiritual pode ensinar é aprender como permanecer centrado em
seu poder independentemente do que está se passando ao seu redor. 
Não há absolutamente nada para
se ganhar ao se juntar a alguém na miséria dele. 
Você pode ter compaixão por
aqueles que estão sofrendo sem sofrer com eles. Você pode enviar amor
àqueles que parecem estar sem amor. Se eles escolhem receber o amor ou não cabe
totalmente a eles.

Quando nós começamos a perceber
que cada vibração individual por sua vez forma a vibração coletiva, nós
podemos ver o poder de permanecer numa posição positiva de qualquer maneira. 
Quando nós permitimos a
negatividade do outro nos tirar de nosso alinhamento, então nós
adicionamos o nosso próprio momentum negativo ao coletivo.

Sempre existirão pessoas que
escolhem ver as coisas de uma posição negativa. Dê-lhes um punhado de sementes
para plantar e elas reclamarão que não têm flores. Trata-se de respeitar
que todos têm seu próprio caminho para trilhar.

Trata-se de viver no
conhecimento de que cada um de nós e todos nós, em algum nível, escolhemos
nossas circunstâncias para aprender o que nós mais precisamos aprender.

Estamos todos nós trilhando o
caminho juntos, mas cada um é responsável por seu próprio trajeto. 
Encontre um modo de sentir
compaixão ou amor antes de oferecer ajuda. Encontre sua posição
de poder pessoal e então ofereça sua mão. 
Encontre seu centro de amor e
então pergunte: “O que eu posso fazer para ajudar o outro a encontrar seu
próprio centro de amor?”. 
Pena, culpa ou preocupação não
são conceitos nobres. 
Eles são bem ruinzinhos, sentimentos
à base de medo disfarçados de cuidado e altruísmo.

A pena, a culpa e a preocupação
baseiam-se na ideia de que vocês ou outro é uma vítima da vida. Eles
baseiam-se na vibração de que você ou outro é impotente para mudar seu ponto de
vista. Você não pode forçar o outro a se sentir melhor com relação à situação
dele. Todo o amor e bondade do mundo não alterarão a perspectiva do outro
até ele estar preparado para alterar. A alteração deve ser interior. 
Ela deve vir de sua própria
posição pessoal de escolher criar uma vida melhor para si.

Quando nós vivermos a partir de
uma posição de amor e compaixão, nos serão mostrados modos de ajudar a
partir de uma posição de amor e compaixão. 
Quando nós permanecemos firmes
em nosso próprio alinhamento com a verdade poderosa de quem nós somos, então
atos de serviços e bondade expandem nossa posição de alinhamento com a nossa
verdade. 
Quando nós agimos a partir de
uma posição de culpa ou pena ou preocupação, então cada ato se torna um ato de
exaustão e esgotamento.

Como você estando exausto e
esgotado pode fazer algum bem para alguém? 
Você quer que sua vida seja um
exemplo de amor, compaixão e empoderamento? 
Ou você quer que ela seja um exemplo de ansiedade e frenesi?

Lembrar que o Universo sempre
compatibilizará nossos sentimentos acima de nossas ações imediatamente, apaga a
ilusão de que aquilo que está relutantemente enraizado na culpa ou na
preocupação que está fazendo algum bem de longa duração para alguém. 


Autor: Andrew Martin
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