O Amanhecer da Consciência – “Lucidez”

O Amanhecer da Consciência – “Lucidez”

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Tenho impulsos contínuos por expressões ilimitadas.


Uma vontade incontrolável de ser o explorador de mim mesmo.


De voar com as asas do silêncio, navegar no vazio do princípio.


A cada respirar uma sensação desejosa de diferentes mundos.


Os puros inabaláveis de belezas inalteradas, de liberdades sensitivas.


São os sentidos do que é dito loucura, pela lógica limitante ou a certeza cega. Por não mais considerar conceitos sociais, realidades.


Aquele coração liberado que pronuncia e transpira, intenciona e vibra o Amor. O que com ele é ressonante, identificado, intensificado. 


À presença de muitos semblantes intrigados, intuo a indagação;


“Que loucura, como irás viver de Amor?”


Então, respondo telepaticamente às mentes planejadas, de essências escondidas;


“Se podeis ver à vossa frente um futuro, onde permanecereis lutando em prol de poderes, daqueles que nada compartilham.


As persistentes novas ideias para velhos modos, repetirem-se regressivas aos passos evolutivos.


Os impérios projetados de corruptos tesouros da avareza, ruírem com sonhos, tentando extinguir essências, ao considerarem o Amor tão irrisório ao mundo.


Digo-vos; não desistam de vós mesmos, por esta falsa segurança dos alicerces, em vossa temporária lucidez insana.


Libertem-se de vossos medos.


Eu perseverarei sendo o Amor, em minha suposta insanidade lúcida.


Mesmo que eu morra para a ilusão do mundo programado, ainda assim Serei Amor. 


Sei que no atemporal das consciências nos encontraremos em Paz, Elevação e Regozijo.


Seja no final de um futuro perecível, ou recomeçando desse agora infinito”…


Autor: Fred Cury 

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