Compreendendo a Doença

Compreendendo a Doença

Compartilhe esse artigo
Luz e escuridão fazem parte da dualidade terrena. Tanto a luz quanto a escuridão transportam ensinamentos dentro delas. Viver na dualidade é também o propósito da vida terrena para conhecer e respeitar esses opostos que ocorrem tanto em nós mesmos como no mundo. Do ponto de vista da unidade, o que transcende a dualidade da vida terrena, não há conflito entre a luz e a escuridão; ambas fazem parte do caminho evolutivo o que nos cabe apenas é encontrar o equilíbrio entre estes dois opostos nos parâmetros da terceira dimensão.

Nos parâmetros tridimensionais a escuridão está ainda agregada ao vínculo do corpo físico e emocional onde a expressão de vida vivencia sentimentos de dor, sofrimento, solidão, confusão, alegria, felicidade e êxtase só possíveis de experimentar nos padrões tridimensionais da consciência. A par destas percepções também vivenciamos a luz como lembrança de que somos luz e que tudo na verdade faz parte de uma experiência valiosa que estamos vivenciando no fluxo da dualidade. Aceitar este fluxo contínuo e natural à realidade terrena torna a vida muito mais leve.

Muitas vezes relutamos com a experiência da dor desejando retornar ao ponto de luz o mais rápido possível. E nesta resistência á escuridão desejando que a luz se estabeleça a dualidade se estabelece. O bem e o mal se tornam antônimos e a oposição cria a dualidade que inexiste a nível superior onde buscamos através do nosso processo evolutivo alcançar esta compreensão. Tanto a luz quando a escuridão ensejam grandes ensinamentos. Na luz aprendemos que ainda somos imperfeitos para manter esta frequencia dimensional por determinado tempo sem nos desestabilizarmos nos padrões da frequencia inferior. Na escuridão aprendemos a resgatar o nosso poder aprimorando nossos potencias de acertar, criar e corrigir falhas substancias em nossas experiências de vida, crescendo em força e autoconsciência. A evolução da alma é dependente do conhecimento da escuridão, para que possa trabalhar em conjunto com ela e transformá-la. O aprimoramento do espírito na dualidade vem desta transformação onde então o equilíbrio entre os opostos pode ser encontrado.

Este processo fica visível quando estamos lidando com a doença. Os sintomas físicos nos obrigam a mergulhar na escuridão tendo em vista que a doença agrega emoções reprimidas e não externadas por determinado período de tempo ou vidas consecutivas. As emoções não externadas nos fazem mergulhar através da dor o processo que precisa ser acolhido e trabalhado tendo em vista de ter sido reprimido por um longo período de tempo. Neste processo também se enquadra as doenças de origem kármica gerando processo de culpa e medo em nível de consciência onde a alma necessita equilibrar para que possa retornar ao seu caminho evolutivo.

Busque olhar mais profundamente para a doença, suprima todos os julgamentos sobre maus e bons, que são realmente prejudiciais para o exame interno: a exploração de si mesmo. Toda doença mostra o caminho da cura. Com a doença a cura está se operando. O que você precisa fazer é ouvir o seu interior e trabalhar suas necessidades internas. A cura é o resultado final de um processo interno, é a dinâmica entre repressão e querer ser visto, e essa dinâmica torna-se conhecida através do corpo.

Veja o seu corpo como um instrumento de amor. Não use seu campo mental que está munido de julgamentos sobre o bem e o mal para julgar o seu corpo. O corpo é resultado do milagre da vida. Ele é resultado da sua oportunidade de estar aqui e desfrutar da oportunidade de se tornar um ser melhor. Neste sentido, o corpo é o instrumento mais puro à sua disposição no aqui e agora. O corpo é seu padrão de energia que mantém você nesta dimensão. Ele é sagrado. Sinta o campo vivo que é o seu corpo e se conecte com ele. Respire e relaxe. Fale com o seu corpo e busque o que ele necessita. Ele representa os ensejos e as necessidades da sua alma. Ele é sua conexão com sua essência superior. Sua alma está presente neste campo. O que desconecta você deste campo são os vossos pensamentos, que separam e julgam. Deixe de lado isso agora, acolhendo-se. Diga sim para o seu corpo. Ele representa o milagre da vida através de você. Cuide dele. Ame-o. Conecte seu corpo a energia da Terra. O poder do suporte nutritivo da Mãe Terra ajuda você a se conectar com seu campo de energia existencial onde então você se reconhece sem julgamento sem medo. A Terra e seu corpo são indissociáveis porque eles são da mesma natureza; eles trabalham a partir do mesmo dinamismo, da mesma sabedoria.

A Terra sabe instintivamente o que você precisa para curar, tanto física como no nível emocional. Ela o conecta com a sua essência divina e com seu Eu Superior. Receba a sua força agora, e esteja aberto para a força da Terra dentro de seu corpo.

Este é o caminho para você se conectar com a energia de uma doença; tornar-se livre de julgamentos e voltar para dentro de si mesmo. Voltar para casa.

Para compreender a doença é necessário compreender a si mesmo. Diga sim as queixas do seu corpo. Cuide desta parte de si mesmo. Deixe fluir para fora de você o que necessita de atenção. Se você sentir dor pergunte a seu corpo a que esta dor está relacionada e deixe esta dor sair. O que está saindo é uma energia emocional por ter sido reprimida. Pergunte agora onde a repressão está ocorrendo em seu corpo. Deixe o corpo falar com você; ele quer falar com você, para lhe dar sugestões, para que você possa ver alguma coisa. Permita que a consciência e a luz fluam para a parte do seu corpo que sofreu com a repressão. Faça isso sempre que sentir seu corpo em desarmonia e mesmo se não tiver êxito, inicialmente, faça tudo de novo quando você estiver sozinho e em um estado relaxado.

Não apresse o processo. Para o processo de cura se processar será necessário que você faça a conexão com o seu corpo. Para recuperar a conexão intuitiva com o seu corpo, é necessário que você se curve para si mesmo em um estado de quietude e não julgamento.

Diga sim ao milagre da vida que você é. Diga sim a vida.

Maiana Lena – Terapeuta Energética Multidimensional 
Compartilhe esse artigo

About Author