PRESERVANDO-NOS DO MAL

PRESERVANDO-NOS DO MAL

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A
jovem mãe estava muito preocupada. O bebê, de poucos meses, repentinamente,
adoecera.
A
temperatura se mantinha alta, sinalizando uma febre que teimava em não ceder.
O
pediatra fora ouvido. Exame clínico, exames laboratoriais. Nada acusava
qualquer anomalia física.
Nada
justificava o quadro febril persistente, que não cedia aos medicamentos
prescritos.
Em
quase desespero, Lúcia telefonou para a mãe. Ela criara cinco filhos. Tinha
experiência. Quem sabe, poderia ajudar?
Com
as palavras saindo atropeladas da boca, pela ansiedade e preocupação, ela foi
contando a forma repentina com que a febre surgira e não abandonava o corpo
pequeno do seu bebê.
E,
como estava falando com sua mãe, aproveitou e foi despejando as dificuldades de
relacionamento com o marido a quem dizia ser nervoso e culpá-la de tudo.
A
mãe, ponderada, fez observações, referindo-se ao clima que deveriam estar,
ambos, criando no lar. Um clima pesado, onde as discussões se sucediam, com
acusações de uma e de outra parte, por coisa nenhuma e por quase tudo.
O
bebê é frágil. – Disse a senhora experiente. Esse clima pesado lhe faz mal. Ele
registra e reage, fisicamente, com uma febre que parece não ter motivo.
Modifiquem
esse clima mental. Harmonizem-se e verão como o bebê reagirá aos medicamentos e
logo estará melhor.
Foi
Jesus quem nos ensinou que conheceríamos averdade e ela nos libertaria.
Saibamos
que pensamentos, sentimentos, emoções, geram energias que se espalham ao nosso
redor.
Quando
vivemos em clima de tranquilidade, de amor e amizade, tudo flui positivamente.
Ao
contrário, os momentos de desentendimentos, de palavras chulas, deixam um
ambiente pesado, um ar envenenado.
De
acordo com o que pensamos, falamos e fazemos, criamos o ambiente, ao nosso
redor.
Quando
temos uma criança pequenina, um animalzinho, um doente ou um idoso enfraquecido
em casa, serão eles os primeiros a captar as energias negativas.
Essas
energias são absorvidas em nível espiritual e se refletem no corpo físico,
registrando mal-estar, febre, dores, indisposição…
Quando
pronunciamos a oração dominical, ensinada por Jesus, costumamos pedir:
Livrai-nos do mal.
Costumeiramente
pensamos que o Mestre nos ensinou a pedir a Deus para nos livrar do mal que os
outros nos possam fazer.
Contudo,
nos esquecemos de que realmente nos faz muito mal, o mal que está dentro de nós
mesmos.
Quando
pensamos de forma negativa, geramos o mal.
Quando
falamos bobagens, espalhamos o mal.
Quando
fazemos o mal, nós nos comprometemos com ele.
Não
por outro motivo, um grande orador disse, certa vez: O mal que nos fazem não
nos faz mal. O mal que nos faz mal é o mal que fazemos.
E
esse mal que está em nós, ninguém pode tirar, senão nós mesmos.
Enquanto
não modificarmos nosso interior para melhor, estaremos usufruindo do nosso
próprio veneno.
Oremos,
pedindo a Deus nos ajude nessa transformação íntima.
Espalhemos
sempre paz e harmonia ao nosso redor e usufruamos de felicidade, de bem-estar
nós e nossos amores.

Redação
do Momento Espírita – 
Em
11.06.2016.
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