Pai João de Aruanda – “O TEU COMPORTAMENTO POSITIVO AFLORA O TEU DISCERNIMENTO”

Pai João de Aruanda – “O TEU COMPORTAMENTO POSITIVO AFLORA O TEU DISCERNIMENTO”

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Originariamente, a mensagem do Pai João de Aruanda foi entregue ao canalizador Gabriel Raio Lunar através de psicofonia no dialeto dos antigos escravos, e nem tudo foi transcrito de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa para o emprego de ajustes gramaticais facilitadores da compreensão, que não ficou prejudicada, nesse caso.

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Transcrição da mensagem:

O TEU COMPORTAMENTO POSITIVO AFLORA O TEU DISCERNIMENTO – Pai João de Aruanda – 05.08.2016 – por Gabriel Raio Lunar

Na incorporação narrada a seguir que aconteceu com o Gabriel Raio Lunar, houve um fenômeno mediúnico diferente, inusitado, que é digno de ser compartilhado para servir de orientação a muitas pessoas.

Um grupo de Sementes das Estrelas estava conversando com o Gabriel sobre assuntos espiritualistas e buscando, entre si, melhor compreensão sobre discernimento. Enquanto conversavam, as pessoas do grupo estavam tendo uma aula prática sobre o tema, e só depois se deram conta disso, como verão na presente narrativa.

O debate sobre discernimento ocorria normalmente e o Gabriel participava respondendo perguntas e, como bom conhecedor do assunto, fazia esclarecimentos com bastante propriedade. O grupo queria entender como as pessoas conseguem discernir que tipo de energia é aquela que chega no médium, pois nem sempre o conseguem.

O grupo se perguntava em quais situações um ser das trevas se apresenta como sendo da Luz e como é que ele consegue disfarçar-se para enganar pessoas. O grupo falava que, no astral inferior, o ectoplasma é como dinheiro, é moeda de troca que vale ouro. Lá, quem tem ectoplasma, tem uma moeda valiosa. Ectoplasma é, então, uma energia que a pessoa doa, mas antes a qualifica, já que esta não tem qualificação própria, por ser neutra. “Cada pessoa é que qualifica positiva ou negativamente seu ectoplasma. Se você caminha de forma amorosa, essa energia é usada pelos mentores de Luz. Se você não caminha desta forma, essa energia é usada por irmãos de baixa vibração”. Ou seja, de um jeito ou de outro, a pessoa toma partido.

O grupo comentava que, no mundo astral inferior, existe até mercado negro de ectoplasma qualificado negativamente. Esse tipo de qualificação ocorre quando a pessoa reclama da vida, usa maledicências, julga, critica ou pratica outras ações fora do alinhamento com as energias crísticas. Os chefões negativos do astral inferior se interessam, e muito, por essas energias, pois se alimentam delas. Esses chefões têm muitas almas que lhes prestam serviços e que estão aprisionadas em seu poder. Estas recolhem “baldes e baldes” dessa energia (ectoplasma) produzida e qualificada de forma negativa, entregam a seus chefes que a despejam sobre si e se fortalecem com ela. Além de se fortalecerem, também a usam da forma que lhes for conveniente. De forma metafórica, é assim que ocorre.

Nessa altura do debate, eis que um Preto Velho de Luz se apresenta no aparelho Gabriel, fazendo-o mudar o tom de voz. A partir desse ponto, o debate continuou, mas agora na entonação, voz e dialeto do Pai João de Aruanda, que revelou ao grupo que já estava no Gabriel há algum tempo. Pai João esteve participando da conversa, mas na voz do próprio Gabriel, tanto que ninguém desconfiou que era uma incorporação. Pai João disse que estava feliz, porque o grupo acreditava que era o Gabriel falando, e manteve o respeito. Ele disse: “Que bom que vocês estiveram em respeito e atenção, mesmo eu não usando a minha voz habitual. ” (É possível que tenha faltado ao grupo o discernimento para sentir em que momento aconteceu a troca da energia de Gabriel para Pai João; todavia, o respeito foi o mesmo para com as duas energias presentes).

E o debate prosseguiu, mas agora com a entonação da voz física do Pai João, que explicou que os produtores desse tipo de ectoplasma e seu comportamento destrutivo, acabam por dar liberdade a essas almas que estão em baixa vibração para se passarem por Deus, pois estão na mesma sintonia vibracional delas. Então, em certo momento, tais pessoas sofrendo por terem atraído tantas dificuldades para si, fazem uma “oração”, um pedido de ajuda para que estas dificuldades sejam removidas de suas vidas. A resposta vem e aparecem os ”anjos” (os seres das trevas disfarçados de Luz) em socorro da desesperada alma. O que acontece, muitas vezes, é uma negociação, uma troca entre a pessoa e esse “anjo”. A pessoa pede: “Senhor, você pode me ajudar? Eu te dou isso e aquilo, e você me ajuda na minha vida.” (Uma espécie de barganha. A pessoa passa a vida reclamando, julgando, criticando, insatisfeito com a vida, etc.… e apela ao “anjo” para que resolva os problemas adquiridos pelo seu próprio comportamento, em uso do livre-arbítrio). – E assim vai levando a vida, até seu desencarne.

E após o desencarne, o que acontece? A pessoa atravessa o véu, encontra-se com a animalidade dela e pergunta: “… Mas você não era o anjo que me ajudava”? O “anjo” dá uma sonora risada e diz: ”Nós assinamos um contrato.” – E coloca uma “bola de ferro em seu pé” e o leva para ser seu escravo.

Esses seres disfarçados de Luz costumam vir para responder às “orações” que partem do ego dessas almas desesperadas que também estão sintonizadas numa baixa vibração. É quando se aproveitam para aprisioná-las, pelo interesse que têm em sua capacidade de produzir o ectoplasma negativo que lhe alimenta e alimenta a todos em “seu reino”. Podemos dizer que, nesse caso, a pessoa será enganada, não pelo “escuro”, mas por si própria, pois foi ela mesma quem produziu a energia que a aprisiona. Os espíritos enganadores fazem isso com o ectoplasma que é produzido pela própria pessoa. Sim, pois a pessoa, movida pela baixa vibração que emite, não consegue discernir as energias que estão com ela. Porém, se ela não produzir esse tipo de energia, não correrá risco algum.

Como disse Jesus, “orai e vigiai.” Orai e vigiai seu próprio comportamento discernindo, a princípio, suas próprias ações. Primeiro, ela precisa discernir em si mesma para depois optar, em nome de seu livre arbítrio, com quem ela quer trabalhar, e a quem ela vai servir: à Luz ou às trevas? Assim ela estará capacitada para discernir as energias que se lhes apresentam em seus ambientes. Aí é que entra a importância do discernimento.

Nesse ponto do debate, Pai João desincorporou com as formalidades costumeiras de despedida, mas com uma ressalva: ele não foi embora. Ele ficou ao lado do Gabriel cochichando em seu ouvido as informações que ainda tinha para entregar. Gabriel as ouvia e as repetia em voz alta para o grupo.

E o debate continuou: como se aflora o discernimento? – E Pai João explicou:

“É muito simples, meus filhos. É como a gente já tem, constantemente, orientado vocês. É tudo o comportamento. Prestem atenção nessa frase: O TEU COMPORTAMENTO POSITIVO AFLORA O TEU DISCERNIMENTO. Quanto mais amorosamente você caminhar, mais fácil você vai perceber as coisas. Quanto mais amor você tiver, logicamente, menos as pessoas vão conseguir te enganar. Você vai vê-las despidas. Completamente. Não vai ter máscara nenhuma que possa impedi-lo de ver alguém, como ele é. Então, filhos, amem e se comportem. E aí vocês não precisam mais ter medo de nada, nem de ninguém. Vocês não precisam ter medo do mundo. Vocês não precisam ter medo de amar, porque hoje a maioria das pessoas da humanidade terrestre têm medo de amar, porque elas acham que quando se abrirem, elas serão maltratadas, serão humilhadas, serão enganadas… Mas, se elas tiverem comportamento, se elas evitarem reclamar, se elas forem gratas, … ó, meus filhos!… Quantas vezes vocês já ouviram isso? Se elas forem gratas, amorosas, pacientes, elas terão tudo o que precisam: o amor que elas tanto desejam, a abundância que elas tanto almejam e a segurança para caminhar em meio às trevas, e que esse mundo de seres humanos imersos em seus pensamentos de dor de desespero, de medo de amar, creiam, vocês não vão ter medo de andar no meio das trevas, literalmente, porque vocês reconhecerão as trevas e o que elas são. Está claro, filhos? E lembrem-se da frase, se puderem usem essa frase destacada, O SEU COMPORTAMENTO POSITIVO AFLORA O SEU DISCERNIMENTO. Então, por que ter medo, filhos? Se vocês conhecem as trevas, não tem porque temê-las. As pessoas temem as trevas porque não as conhecem. ‘E como é que se conhece as trevas? ’ – Já está respondido.”

Um ponto importante a relembrar: Essa mesma energia, o ectoplasma, é levado para Jesus e ao reino da Luz, se a pessoa que o produziu estiver em alinhamento com as energias crísticas. Nesse caso, é usado para o bem da humanidade, para o bem geral, sendo distribuído pelos seres de Luz nos lugares mais emergentes e para as pessoas que estejam mais necessitadas. Assim, o doador desse ectoplasma ‘marca pontos’ e recebe ‘bônus’ do céu, que se reverterá em benefícios (bênçãos) para ele. Ou a própria pessoa fica com um pouco daquele ectoplasma guardado num ‘potinho’… que será usado a seu próprio favor, nas suas necessidades.”

Para encerrar, a energia do Pai João desceu no Gabriel no momento em que ele recebeu o presente texto redigido e pronto para o post e pediu para dar um último esclarecimento para os “espertinhos” (ele disse isso, rindo):

“Que fique claro aqui, isso é uma lei universal de dar e receber. Aqueles que fazem o bem esperando algo em troca, esses “pontinhos”, naturalmente estão ainda sustentando a velha energia.”

Gabriel: Quando o Pai Velho diz “marca pontos” e “bônus” ele está apenas simplificando para o melhor entendimento. Ele quis dizer apenas que colhemos o que plantamos. Simples assim!…

Assim finalizou-se essa esclarecedora e edificante conversa. Ao grupo, coube sentir que, ao lado das explicações teóricas do Pai João, ocorreu a parte prática da lição. Nesta, o grupo teria que usar seu discernimento para perceber em que momento ocorreu a vinda do Pai João no Gabriel e quando foi sua partida para os reinos de Aruanda, independente das mudanças de entonação de voz. Muito interessante.

Salve, Pai João de Aruanda! Gratidão, Gabriel Raio Lunar!

Gabriel: Muito grato, meu velho querido, por tanta sabedoria e amor.

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Transcrição: Solange Yabushita
Colaboração: Melk Sales e Valéria Albuquerque

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