Julie Redstone – “A Matriz Divina” – 06.10.2016

Julie Redstone – “A Matriz Divina” – 06.10.2016

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Vivemos, temos e movemos o nosso ser em uma Matriz Divina que é Deus, a Unidade Divina, o Sagrado. É como se fôssemos peixes nadando na água, que é o nosso ambiente natural, sem sabermos que a água está aí ou que estamos nadando. Vivemos e nos movemos em Deus, sem saber que Deus está aí.


O tempo é uma expressão desta Matriz Divina. O tempo é a substância fluida que se move através da vida e através do qual nos movimentamos, trazendo eventos para nós interagirmos. Alguns destes eventos nós gostamos, alguns, não. Alguns consideramos como positivos, alguns, como negativos. Esta perspectiva que opera de acordo com o princípio da dor/prazer é verdade no nível de nossa experiência, mas não é verdade para a integridade e santidade que é a essência do Tempo. Pois o tempo é de origem Divina, e é o meio através do qual todas as coisas se revelam em maior plenitude. Seu movimento não é somente do passado para o futuro, mas do menos real para o mais real, e do menos completo para o mais completo. O tempo revela o potencial de todas as coisas – eventos, situações, propósitos e pessoas. Ele revela o ser mais profundo de quem nós somos.


Como podemos saber disto?


Sabemos disto vivendo no momento presente com toda a atenção e com um coração aberto. Nossa atenção e abertura nos permitem observar atentamente a realidade em que estamos e testemunhar o desdobramento do novo no momento presente. Podemos pensar: “Mas eu estou experienciando os mesmos velhos pensamentos, ou os mesmos padrões repetitivos de comportamento.” Isto pode ser a verdade da experiência que estamos tendo, mas no nível da verdade mais profunda, é, muitas vezes, a experiência da limitação que está criando uma abertura ou um caminho para um maior crescimento. Tendemos a não pensar nesta limitação. E, no entanto, na Matriz Divina que é a acolhida do tempo do Amor eterno, todas as coisas, incluindo a limitação, servem ao bem.


Os propósitos do tempo são sempre positivos, pois ele é criado a partir do amor do Criador pela Criação, com a intenção de que todos os seres sejam trazidos a uma maior consciência de que eles possam se conhecer como Um com o Um. É nesta Matriz Divina do tempo que estivemos nadando, sem saber que estamos nos movimentando em algo, sob qualquer condição.


Devemos nos afastar de nossa batalha com o tempo e não termos medo de envelhecer, pois o envelhecimento também se destina a ser um avanço, não um recuo. Não devemos ter medo de nos movermos mais lentamente, pois é a nossa absorção no momento presente que nos permite obter o máximo proveito do que o tempo está tentando nos ensinar. Podemos deixar ir o nosso relacionamento conflituoso com o tempo e começarmos a sentir que estamos sendo mantidos em um abraço Divino. Sem o momento presente, estamos perdidos em uma realidade do pensamento que nos afasta de nós mesmos e do significado do momento, e perdemos o sentido do “toque” espiritual que transmite ao nosso coração a proximidade do ser Divino.


Há um belo reservatório da Criação e estamos nadando nele, imersos na Matriz do amor em todos os momentos, sem disto sabermos. Imersos no avanço para a maior integridade, em todos os momentos, sem sabermos. À medida que a nossa consciência aumenta, infundida pela luz maior, a percepção de sermos mantidos se tornará cada vez mais forte, até que saibamos, sem sombra de dúvida, que nunca estivemos sozinhos, e que sempre estivemos e continuaremos a estar seguros e a sermos amados. Tal conhecimento nos libertará. É o regresso ao Lar de toda a humanidade ao seu propósito espiritual e ao seu destino.


Com todas as bênçãos


Julie


Autor: Julie Redstone
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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