Jeshua – “Seja um Filho da Terra” – Novembro / 2016

Jeshua – “Seja um Filho da Terra” – Novembro / 2016

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Simulação de imagem a partir do original “Santo Sudário.” 
É assim que eu, Gabriel RL, o vejo.

Queridos Amigos,

Eu sou Jeshua. Estou aqui para ajudar cada um de vocês a conectar-se com seu eu mais profundo, seu Eu-Cristo. Por um longo tempo vocês olharam para mim de baixo para cima, como um mestre e professor que mostra o caminho, mas estou aqui para passar a tocha a vocês. É bom estar aqui entre pessoas que pensam de forma semelhante, entre amigos. Vocês são muito queridos, eu os amo.

Vocês vivem numa realidade que se tornou desconectada da Realidade. A conexão com o que há de mais elevado em vocês, com sua essência, com sua alma, se perdeu. Esta desconexão acabou sendo institucionalizada na sociedade, na educação, no aconselhamento e na medicina. A falta de conexão com a própria alma é o que os fere mais profundamente e os torna infelizes. Mas estou aqui para ajudar cada um de vocês a recuperar essa conexão, a voltar a reconhecer sua verdadeira identidade e a experimentar a alegria de assumi-la. 

Conecte-se novamente com a intensa fonte de luz que está viva em você, que se encontra no seu corpo terreno – no seu corpo físico, na sua mente, no seu coração. Eu o encorajo a unir-se a mim neste sentimento. 

Em primeiro lugar, sinta a terra sob seus pés, sinta a energia da Mãe Terra. Sinta sua riqueza pura, a beleza da natureza e dos seres que nela vivem. Eles fazem parte de você. Os Reinos Animal, Vegetal e Humano precisam ser um todo, e valorizar e cuidar uns dos outros. Faça esta conexão agora com a Terra, com o seu Lar. Sinta a energia sob seus pés fluir da Terra viva para você. A Terra lhe dá as boas-vindas e o saúda como a alguém que ela conhece. Ela deseja acolhê-lo e sustentar seu corpo e seu espírito; deseja que você perceba que é um filho da Terra. 

Como exemplo da inocência da natureza, temos os animais e as plantas; eles vivem numa consciência atemporal e, devido a isto, podem aproveitar o momento, a vibração e o fluxo da vida que corre através deles. Este atributo simples não é mais natural para você, mas pode voltar a sê-lo, se você o permitir.

Sinta no fundo do seu ser: “Eu vivo! O que quer que isto signifique, seja qual for o propósito disto… eu vivo!” 

Sinta o quanto a vida é naturalmente livre e animada. Ela não procura nada; simplesmente é; e, ao mesmo tempo, está sempre mudando, sempre fluindo. Permita que esta energia vivaz mova-se até sua pelve e abdome. Veja se consegue inspirar para dentro dessa área do seu corpo, de modo a se conectar conscientemente com o fluxo de energia da Terra. 

Você é um filho da Terra. Sem esta percepção, não conseguirá mudar nada e nem sequer viver verdadeiramente. A partir da sua cabeça e da sua mente, você consegue teorizar, analisar e aplicar conceitos, mas isto não terá nenhum poder real ou vida longa em seu interior, se você não cooperar com o fluxo dinâmico da vida da própria natureza. Então acolha o seu próprio abdome; acolha a vida em você – esta vida que é tão imprevisível e às vezes parece ter vontade própria. 

A essa vida também pertencem as suas emoções e sentimentos, portanto conecte-se agora com eles a partir do seu coração, de modo que sejam bem-vindos. Você tem medo dos seus sentimentos porque foi ensinado a controlá-los com sua mente. No entanto, existe um desejo dentro de você, uma certa impetuosidade, ansiedade, um desejo de se libertar, de ser realmente livre. Quando este desejo é baseado na Terra viva, ele é o mais natural do mundo. Mas, quando baseado nas limitações estabelecidas pelo desconectado mundo humano, você desconfia do seu próprio desejo de liberdade e da sua própria sensibilidade; você não acredita mais neles, então dificilmente se atreve a estar presente em seu abdome, e, inclusive, muitas vezes se torna estranho ao seu próprio coração.

Sua maior tarefa nesta vida é aceitar-se como um ser humano que faz parte da natureza, e habitar completamente seu próprio coração e abdome. Isto traz luz à Terra. Quando um número suficiente de pessoas manifestar sua luz deste modo – como um ser humano vivo, com um coração aberto, e que está profundamente enraizado em seu próprio abdome – mais facilmente as velhas estruturas de poder, medo e corrupção desmoronarão. Haverá muito pouco para sustentar esses sistemas. Haverá luz demais, e isto provocará o colapso dessas estruturas. Mas a mudança vem do interior de todo o seu corpo; ela não pode ser imposta apenas pela cabeça. A mudança só pode ocorrer verdadeiramente a partir de uma conexão viva com seu eu terreno. 

Agora quero ajudá-lo a curar mais diretamente a conexão com seu próprio eu vivente. E o melhor exemplo de vitalidade, naturalidade e inocência é uma criança que ainda não foi moldada pela sociedade nem pela educação. Um dia você foi uma criança na Terra, uma criança sensível, uma criança com uma consciência particular. Você nasceu com um certo conhecimento interior e sensibilidade em seu coração, que eram naturais para você. Mas não eram naturais para as pessoas à sua volta. Seus pais estavam carregados de medos, com ideias restritivas adquiridas no passado e, como criança pequena, você foi influenciado por tudo isso enquanto crescia. Este foi seu primeiro encontro com o mundo humano… o mundo de medo, confusão, escuridão; um mundo com uma conexão muito pobre com a singularidade da alma. 


Vá até essa criança que existe dentro de você. Veja esse primeiro momento de confusão no rosto da sua própria criança interior. Sinta como era quando essa criança era pura, quando ela ainda estava conectada com seu próprio coração e abdome, quando era uma filha da Terra e sentia isto. Observe quais as energias do seu ambiente – talvez do seu pai ou da sua mãe – que mais o afetaram, no sentido de você ter perdido a conexão com sua própria alma. Aqui não existe nenhuma questão de culpa ou reprovação; apenas observe isto como um fato. “Onde e por que eu fiquei confuso… o que me fez ficar confuso, o que me despojou da minha força?”

A família de nascimento é uma das maiores causas de perplexidade em sua vida; um véu que cai entre você e sua própria alma, seu eu autêntico. Quando criancinha, você está profundamente ligado aos seus pais, nem sequer percebe a diferença entre você e eles. Há uma falta de fronteiras, que o torna especialmente vulnerável às influências dos medos da sua família de nascimento; medos inconscientes, talvez, mas que, mesmo assim, o afetam profundamente porque você ainda não tem nenhuma fronteira bem definida. 

Ao manter claramente em sua visão a sua criança interior e os danos que ela sofreu, você consegue conservá-la junto a si, sob seu próprio controle, por assim dizer, trazendo essa criança perdida de volta ao Lar. Veja se consegue enxergá-la diante de si; veja se consegue encontrar uma criança perdida em seu interior, que precisa de você, do seu coração, da sua sabedoria interior e das suas raízes firmes. Convide essa criança para assumir o lugar dela no seu abdome, para encontrar repouso aí, e perceba-a assentando-se. Venha para Casa, para si mesmo, acolha suas partes sombrias, pois a sombra não é real. Você está confuso, você começou a duvidar de si mesmo e da fonte de luz que você é. Mas está na hora de despertar, para que a luz possa fluir novamente. 

A alma da Terra o chama. Ela quer trabalhar com você para criar uma nova energia, uma onda de renovação neste planeta. Você é um Trabalhador da Luz. Sua alma ouviu o chamado para a mudança, não apenas em si mesmo mas também nos reinos da natureza da Terra e no coração da própria humanidade. Há muita dor e sofrimento no mundo, e você sabe que às vezes se sente impotente para mudar qualquer coisa. Mas você é um ponto de luz neste mundo – tenha certeza disto! Aprecie seu coração aberto, seu Eu aberto. Sinta isto novamente!

É provável que você, assim como outros, tenha feito muito trabalho interior durante anos, talvez décadas. E tenha passado muito tempo olhando para suas partes sombrias, investigando seus medos e crenças limitadoras, tendo se libertado de muitas coisas. Entretanto, quando observo os Trabalhadores da Luz aqui da Terra, vejo que o maior medo ou dilema de vocês é expressar-se neste mundo. Vocês se tornaram livres internamente e deram enormes passos adiante; foram muito sinceros consigo mesmos. Mas ainda têm medo de se desviarem do caminho, de serem diferentes; o medo de serem rejeitados ou punidos pelo que são. Estes medos geralmente vêm de tempos antigos, inclusive de outras vidas. Mas quero enfatizar que agora há espaço para vocês neste mundo. 

Agora cada um de vocês pode externar sua alma, sua luz, pois isto é a única coisa que o fará realmente feliz. Você progrediu em seu crescimento interior e conscientização, a tal ponto que não mais se satisfaz apenas com isto. Há um anseio em você de demonstrar a sua luz e torná-la visível. Este, inclusive, é o próximo passo em seu caminho de consciência, porque evoca o medo em você. É preciso coragem e ousadia para ser completamente você mesmo neste mundo – mas isto é possível! 

Peço-lhe agora para observar sua vida diária e sentir onde você restringe sua própria força e sua própria luz… se é no trabalho, nos seus relacionamentos pessoais, na sua família… Observe o que vem espontaneamente à sua mente como um aspecto da sua vida onde você não mostra seu eu verdadeiro. Você poderá ter uma sensação de ansiedade ou limitação ao pensar em fazer isto. Mas não se esqueça que o seu Eu Verdadeiro é um Eu Terreno; ele é cheio de vida, cheio de alegria, e é criativo. Sinta este Eu Verdadeiro em seu corpo. Em que ponto ele se sente restringido? 

Pergunte a si mesmo se consegue pensar em um passo a dar, um passo concreto. E com a palavra “concreto”, quero dizer um passo visível, tangível, que lhe permita criar uma abertura aqui, de modo que você possa deixar que mais de si mesmo seja visível e se manifeste neste mundo. Talvez se trate de uma emoção que você deseja expressar mais claramente para outra pessoa. Talvez seja alguma coisa que você queira dar a si mesmo e que tem se negado por falsa modéstia. Talvez seja um projeto que você guardou para mais tarde, mas que nunca foi materializado. Permita-se dar esse passo e sinta a alegria transbordando diante da ideia de liberdade e vivacidade. 

Este é o seu próximo passo: tenha orgulho de quem você é neste mundo. Seja um professor, seja um pioneiro, não se esconda mais. Seja confrontador, se for necessário, mas sinta o quanto você faz isto a partir do amor e da consciência. Você não precisa transformar o mundo em um lugar melhor. Não há necessidade de ser assertivo ou ambicioso demais quando se apresentar. A questão é simplesmente deixar-se fluir naturalmente, sem esforço, como um animal ou uma árvore que simplesmente são. 

Eu saúdo a todos de coração e lhes peço que sintam nossas energias combinadas, que sintam nossa amizade. Nós somos iguais; nós estamos conectados.

Muito obrigado.

Jeshua 

Canal: Pamela Kribbe           
Tradução: Vera Corrêa – veracorrea46@gmail.com

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