JENNIFER HOFFMAN – “AMOR E VALOR E OBTENDO O QUE QUEREMOS” – 15.02.2017

JENNIFER HOFFMAN – “AMOR E VALOR E OBTENDO O QUE QUEREMOS” – 15.02.2017

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Feliz Dia dos Namorados. (Nos EUA) Este pode ser um dia que você comemora ou tenta ignorar, mas é uma oportunidade maravilhosa para comemorar o amor ou uma lembrança dolorosa de amor que saiu errado ou foi desagradável. Embora o foco esteja no amor dos outros, é uma oportunidade de preencher as nossas lacunas de amor próprio que tendem a surgir, especialmente quando o foco no romance nos lembra de que não temos nenhum. Mas o foco de Fevereiro está no realinhamento do masculino e do feminino divino, e nos amantes cósmicos, Marte e Vênus, que estão de mãos dadas durante todo o mês. Mas esta história de amor está focada em nós e precisamos aprender a nos amarmos, em primeiro lugar, para que outros possam nos amar, também.


Nossa busca pelo amor é, na verdade, uma busca de valor – queremos que outros nos valorizem, que nos vejam como dignos de amor, para que possamos saber que somos amados. Ainda que isto venha de pessoas cujo amor não valorizamos, ou sabemos que não é adequado para nós, trata-se de valor e de ser valioso. Este é o tema da mensagem desta semana.


VENDENDO VALOR E COMPRANDO AMOR

Por que, com frequência, sentimos que temos que nos vender a outros, e convencê-los de que somos “suficientemente bons” para eles, quando tudo o que temos a fazer é sermos “suficientemente bons” para nós mesmos, e deixá-los fazer as suas próprias escolhas? Entramos em relacionamentos acreditando que devemos provar o nosso valor para que possamos obter o amor que queremos. E isto é geralmente com pessoas que não nos valorizam. Podemos ser tão seguros e confiantes sobre o nosso próprio valor que não tentamos “nos vender” a pessoas que não nos valorizam (porque não podem), e, em vez disto, criamos conexões amorosas com pessoas que nos amam e elas fluem sem esforço em nossas vidas porque refletem o nosso valor?


Eu estava ajudando um cliente a se preparar para uma importante reunião de negócios e ele disse: “Eu estou pronto, agora eu tenho apenas que me vender para eles.” Isto trouxe outra discussão sobre o porquê ele sentia que ele tinha que convencê-los de seu valor e mérito, e vende-los sobre o que ele tinha a oferecer. Por que ele não poderia apenas fazer o seu melhor e deixar que isto fosse o ponto decisivo? Se ele vende demais, ele corre o risco de fazer promessas que ele pode ter problemas para manter, ou entrar nesta reunião importante sentindo como se estivesse perdendo, e criando isto como uma profecia autorrealizável.


Finalmente, o meu cliente ficou confortável com os seus preparativos para a reunião, que incluía uma lista de ofertas e, o mais importante, um lembrete de coisas com que ele não iria concordar. Desta forma, ele não se sobrecarregaria, fazendo promessas que refletiriam o seu desejo de ser valorizado, o que ele não poderia manter.


Será que não fazemos isto quando tentamos nos conectar com os outros, especialmente em situações onde realmente queremos ser valorizados ou conectados, ou que achamos que são importantes?


Nós nos vendemos, curvamo-nos (por assim dizer), acreditando que temos que convencer os outros de que somos suficientemente valiosos para que eles nos amem, e, então, o que acontece? Concordamos com coisas que não podemos ou que não queremos fazer mais tarde, ou achamos que entramos em uma situação que não está nos servindo. Mas temos investido tanto na situação que sentimos que não podemos voltar atrás, ou queremos ser valorizados, não importa o quê, e faremos muito para obtê-lo. Nosso desejo de sermos o “suficiente” para os outros nos faz pensar que temos que “nos vender”, para convencê-los de que eles gostem e nos valorizem, que queiram passar algum tempo conosco, estar conosco ou criar uma ligação. E acima de tudo, queremos que eles nos amem. Temos medo de sermos rejeitados, ignorados e achamos que estes são sinais de que não somos suficientemente bons. No entanto, na realidade, a pessoa que nos rejeita não está fazendo isto por causa de quem nós somos, é por causa de quem eles têm que ser, a fim de estar conosco.


Eles têm que estar em nosso nível e frequência energética para criar uma conexão significativa e valiosa conosco, e isto pode ser demais para eles. Quando visto a partir desta perspectiva, compreendemos que não podemos nos vender para alguém que sabe que o preço desta conexão é muito alto para eles pagarem. A melhor e única coisa que podemos fazer é sermos nós mesmos, em todos os sentidos, sermos o melhor e brilharmos intensamente a nossa luz. Quando estamos alinhados dentro de nós mesmos, desta maneira, podemos nos alinhar ou estarmos alinhados com outros que possam estar alinhados conosco. Não temos que “nos vender” a estas pessoas; elas já sabem quem nós somos. Não temos que convencê-las de nosso valor ou mérito; elas mesmas podem ver isto.


Com aqueles que estão alinhados com o nosso amor e o nosso valor, refletimos o valor neles e eles espelham o valor em nós. As pessoas que podem se alinhar conosco, que veem e reconhecem o nosso valor, não esperam ou querem que façamos promessas extravagantes, ou que comecemos a partir do ponto de que não somos suficientes, porque eles sabem que somos, assim como eles, perfeitos, íntegros e completos, em todos os sentidos. E se tivermos que fazer muita venda para encontrar o amor e o valor que queremos, estamos falando com as pessoas erradas.


Autor: Jennifer Hoffman 
Fonte: http://enlighteninglife.com/
Facebook: Jennifer Hoffman
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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