P’TAAH – “AMOR, A ESSÊNCIA DE TUDO O QUE É” – 14.09.2017

P’TAAH – “AMOR, A ESSÊNCIA DE TUDO O QUE É” – 14.09.2017

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Ptaah: Então, o Amor, o que é isto? Em seu sentido mais amplo, é claro, o amor – a essência do amor – é a essência de Tudo O Que É, pura e simplesmente. Assim, é esta essência de Tudo O Que É, que impregna cada átomo, cada molécula da existência.


Agora você pode perguntar o que o amor, como você o compreende nos relacionamentos humanos, tem a ver com aquilo que cria os universos? Bem, a essência do amor, a essência da grandeza, de certa forma, a essência do altruísmo, a essência da expansão, é tudo aquilo que é a mais elevada das emoções humanas, que é o reflexo da essência de Tudo O Que É.


Questionador: Ptaah, eu reconheço o ideal do amor incondicional, mas me parece que todos os relacionamentos que temos são realmente baseados no medo, de uma forma ou de outra.


Ptaah: Na verdade, isto é assim porque, por exemplo, o amor em seu tema mais grandioso é aquilo que não exige retorno. Considerando que aquilo que é chamado de amor na maior parte do tempo, nas relações humanas, de fato, é aquilo que é realmente muito carente, não é assim?


É provável que você possa dizer que aquilo que geralmente é o menos carente é o do pai pelo filho, porque em circunstâncias habituais, os pais desejam somente aquilo que é para o maior bem-estar do filho. Eles realmente não se deterão diante de qualquer obstáculo para garantir a segurança do filho, incluindo dando as suas próprias vidas para se certificar de que o filho sobreviva.


Então, vamos encarar o estado de estar apaixonado, este estado muito mágico, o que você poderia chamar de loucura, onde tudo parece maravilhoso, onde tudo é belo, onde tudo ressoa na luz. Você sabe, isto também é parte da luz da criação. Não estamos falando da carência que cria a ideia de posse, mas sim da leveza que é inflamada no coração.


Questionador: Mas, novamente, como com o filho, isto só dura por um período limitado de tempo e, então, sempre entra em um estado de necessidade, de querer ser amado ou lutar para se sentir digno, ou o medo de ficar sozinho ou querer controlar…


Ptaah: Na verdade, o medo. Tudo bem, e quando você aprende que quem você é, é um reflexo do amor e da luz de Tudo O Que É, e nesta apreciação total de sua própria divindade, você também não pode fazer nada, a não ser se aquecer na luz da Divindade refletida de todas as outras coisas, também. Agora, há a leveza e a alegria do passado, a luz e a alegria do mundo realmente e isto nada exige, exceto o reconhecimento.


Questionador: Acho que a questão é: Como podemos sustentá-lo? Quero dizer, todos nós temos estes momentos, seja no amor ou com os nossos filhos, ou apenas em ser, mas nunca conseguimos sustentá-los. Entramos no medo e o perdemos.


Ptaah: Qual você acha que seja a resposta aqui?


Questionador: Bem, eu sei que a resposta é continuar compreendendo os medos e lentamente, lentamente, eles nos deixam.


Ptaah: Há um outro aspecto importante aqui. Vamos dizer a palavra “Agora”. Estar presente, ao invés de ficar preso nos medos do futuro, coloridos pelos medos do passado. Quando você se traz de volta ao momento do Agora, então, você compreende que, na verdade, não há nada faltando, incluindo  o amor. E o reconhecimento é parte do amor – o reconhecimento do cumprimento do Agora.


Questionador: Assim, talvez, a questão seja: Como permanecer no Agora?


Ptaah: Bem, é uma questão de foco. E, é claro, você nem sempre está no Agora porque você está constantemente planejando o futuro. Mas, nós lhe dizemos que, em seus momentos de incerteza, em seus momentos de medo, você tem então que se retirar conscientemente deste incômodo, tudo baseado no futuro. Dizer: “Isto foi então. Agora, como é? Quem sou eu e como posso ser Agora?”


Parte disto, você sabe, é que você ama as histórias e os cenários e o ”e se”. E a verdade é, é claro, você pode criar o seu “e se” para sempre, mas enquanto você está tão focado nestes cenários, você não está realmente no Agora, que é o seu espaço de poder e, na verdade, onde está a sua capacidade de ser o amor. Isto faz sentido?


Questionador: Sim, eu suponho. Estou pensando em termos de um relacionamento que tenho no momento onde sinto que estou amando e quero permanecer amando, mas não é completamente satisfatório, e, portanto, acho que deveria estar procurando algo mais. Mas se a verdade fosse conhecida, se eu pudesse ser completamente amoroso, eu não teria que procurar outra coisa, teria?


Ptaah: Isto é exatamente assim. Na verdade, se você pudesse estar sem julgamento e sem se lançar neste vazio de suas dúvidas e medos sobre a falta de outra coisa, então, de fato, cada momento seria amoroso.


Questionador: Sim.


Ptaah: Há também, às vezes, este medo de se perder.


Questionador: Sim, eu suponho que nem mesmo saiba qual seja a questão, mas trata-se da individualidade da pessoa versus amar incondicionalmente. Se alguém amou completa e incondicionalmente, a pessoa se perdeu nisto e nos apegamos a esta sensação de separação, de individualidade, de certa forma.


Ptaah: De fato, mas saiba que aquilo que é a individualidade não pode realmente se perder.


Questionador: Não pode ser perdido?


Ptaah: Não, não pode ser perdido, não importa o que. Mesmo quando você se funde em sua junção extática com o universo, há ainda o indivíduo que está fazendo a fusão, compreende?


Questionador: Compreendo.


Ptaah: Então, é o grande enigma de cada ser e indivíduo e, no entanto, cada um está totalmente fundido no Tudo O Que É, parte e não separado.


Nós lhe demos muito a pensar, amado, assim façamos uma pausa aqui e continuemos esta discussão no próximo mês.


Canal: Jani King
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Fonte: www.ptaah.com – ptaah@ptaah.com
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

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