BATE-PAPO E TRANSMISSÃO DE CURA SEMANAL – 16/02/2024 – Live de Neva (Rafael/GabrielRL)
Mensagem de Sigmund Freud
Após os cumprimentos descontraídos de todo início de live, verificar com os ouvintes o bom funcionamento do áudio, dar as boas-vindas a todos e conduzir um breve bate-papo, Neva reflete:
Gente, o que vocês entendem por criança interior? O que vocês entendem disso? O que é a criança interior para vocês? O que vocês entendem como criança interior? Quando fala: “eu tenho que tratar a minha criança interior; eu tenho que curar a minha criança interior.” O que vocês entendem, também, quando Jesus falou: “se não vos tornardes como essas crianças, não entrareis no Reino de Deus” – ele não estava falando no sentido de uma criança infantil ou infantilizada. Ele estava falando da pureza. As crianças são puras.
Existe uma inocência ali. Mesmo que o espírito que está encarnado ali, seja um espírito complicado, mas, naquela fase, naquele momento da infância, especialmente no 1° setênio, existe um experimento de pureza profunda daquela alma, independente de quem ela seja, digamos que…, da periculosidade dela. Então, quando o mestre fala da criança, da pureza da criança, e quando a gente fala do “tratar a criança interior”, em outras palavras, é porque ao longo da nossa trajetória, seja dessa vida ou de algumas vidas, mas em se tratando dessa vida aqui, mais específico, a gente foi perdendo o contato com esta pureza interior ou criança interior, e a gente foi avolumando em volta da gente camadas e camadas. E essas camadas foram se tornando padrões, e esses padrões foram podando a nossa natureza original, a nossa forma de ser original, que chega numa fase da vida.
No 3° setênio, isso começa a pesar muito. No 3° setênio aos 21 anos, 22 anos, 25 anos, isso começa a pesar demais porque você nasce com seu plano de alma já muito bem-organizado. Nasce com toda aquela memória da existência espiritual, muito viva, do 0 a 7 anos, e aquilo está muito, muito vivo em você. Mas aí começam as questões mundanas: as cobranças do pai ou da mãe, as influências externas, a cobrança do próprio carma transcendental. Os ajustes começam a irradiar ali. Apesar de, do 0 a 7 anos, essa questão da cobrança cármica não é tão efetivada, pois isso começa a partir dos 14. Mas naqueles 7 primeiros anos, onde há essa pureza ainda muito aflorada, os primeiros resquícios de uma negatividade de se estar na Terra vão começar a se apresentar. Aí a gente chega nos 14 anos, quando se abre o portal das cobranças cármicas definitivas mais complicadas. E toda essa pureza que você traz dos planos superiores, da sua essência mais pura, começa a ser descontinuada. Você começa a entrar num nebuloso dessa realidade e você vai morrendo, literalmente. A sua criança interior vai sendo colocada de lado, ou seja, aquela pureza original vai sendo colocada de lado, vai sendo empurrada num canto de parede.
E você chega com 14 anos…, e você chega com 21 anos…, a maioria das pessoas.., elas não conseguem ser elas. Elas não conseguem ser elas mesmas. Padrões já foram se formando ali. Cobranças foram forjando-a, e aí entra o sistema de defesa. Você começa a querer se defender do mundo. E esse sistema de defesa vai fazer com que você crie camadas e armaduras e máscaras e eus, e eus, e eus, e eus… Até que você cria várias personalidades, inclusive. Vários eus para determinadas situações. E você vai deixando de ser você, originalmente. Aquela criança interior sua, aquela pureza sua vai ficando esmagada por todas essas armaduras e máscaras que você vai colocando em cima, em um ato, em um gesto desesperado de sobrevivência nesta realidade.
Então essa grande armadura em volta de você te esmaga, começa a te esmagar e aí você perde essa pureza. Na verdade, não é que perde, ela fica escondida porque a pureza está ali. Fica escondida e esmagada por todo o processo de se estar na Terra e aí você não consegue ser você. E começa nessa fase ali, – nessa fase, eu digo, a do 3° setênio em diante, – a procurar o culpado. Começa a procurar culpado. E começa também a procurar alguém que venha a suprir este buraco dentro de você, que separa você original, sua essência, sua criança interior, do teu verdadeiro propósito aqui na Terra. Enfim, você começa a procurar alguma coisa para suprir este vazio interno, que nada mais é do que a falta do contato com quem você realmente é.
E a falta deste contato com quem realmente você é vai fazê-lo fazer umas besteiras. Você começa a se envolver em relacionamento complicado. Você começa a se envolver em relacionamento tóxico. E você vai começar a projetar na pessoa ou nas pessoas ou nos eventos as suas dores, os seus problemas, as suas questões. E você continua sem saber, e perdido de você mesmo. E isso: 25, chegando nos 30 anos e aí você completamente emaranhado. Óbvio que isso não é uma regra geral, mas na grande maioria é assim que funciona.
E aí vocês chegam nessa fase de 25 a 30 anos, emaranhados, muitas vezes, em muitos problemas, em muitas questões, em muitas dores, procurando culpados para os seus problemas. Já criaram várias camadas e vários eus e você não sabe mais nem quem você é, originalmente. Você não sabe mais qual é o seu caminho: – O que que eu vim fazer na Terra? Quem sou eu? Porque estou aqui? Porque que atraio padrões cíclicos repetitivos?
Você está emaranhado em você mesmo. Isso começou lá atrás dos 0 aos 7 anos quando, na maioria das vezes, os traumas e dores transcendentais que o espírito já carrega, em bagagem, pesam naqueles primeiros 7 anos. Inevitavelmente, você não vai ter a força para não sucumbir a mais um ciclo de desconexão de você original, com a sua essência original, com o seu propósito divino. Você entra mais uma vez na dança de uma realidade que tende a colocar você como alguém desconectado do divino mais profundo.
Você chega aos 30 e 33 anos; a fase muito importante da vida, quando vocês deveriam já estar bem encaminhados. E aí, se não estão bem encaminhados na vida, vocês são crucificados por um sistema energético que vai empurrá-lo contra a parede para que você resolva os seus problemas. Então você fica naquele processo de crucificação energética dos 30 aos 33 anos ou dos 33 aos 36 anos, para que comece a descontruir todas essas máscaras e todos esses padrões e essas crenças e tudo que você foi avolumando em volta de si, para que conseguisse sobreviver nessa realidade.
– Ah, mas não existe solução para isso?
Existe. Claro que existe. E o fato de vocês procurarem uma ajuda, seja em oração, seja em um espaço terapêutico espiritual, seja com terapeuta holístico, seja com psicanalista, com psiquiatra, com psicólogo. O fato de você ir buscar ajuda para começar esse trabalho de desconstrução de quem realmente você não é, para estar conectado com quem você realmente é, aí você entra em outra bolha de energia. E começa esse caminho de volta, esse trabalho de desconstrução, para que você possa acessar sua criança interior e se conectar com aquela pureza de novo.
Existe todo um processo de amadurecimento até você conseguir entender toda a dinâmica deste mundo, amorosamente. Compreender e, um ponto importante: não sair culpando ninguém pelos seus fracassos, pelas suas dores, pelos seus problemas. Ninguém! Essa é uma grande chave que vai levar você à mais rápida cura e ao mais rápido encontro com a sua criança interior.
Tirar vocês mais rapidamente de noites escuras da Alma, que podem acontecer em qualquer fase da vida, especialmente do 3° setênio em diante. Não significa que vocês vão passar pela noite escura da alma, essencialmente, aos 33 anos. Não. Vocês podem passar a partir dos 21, do ano 21 em diante. E podem ter mais de uma noite escura da alma. E o que é a noite escura da alma nesse contexto que a gente está trabalhando? São as tentativas da sua alma de te resgatar dos teus próprios dramas, das tuas próprias sombras avolumadas em volta de você, a partir de um livre arbítrio.
Então você começa a se libertar de tudo isso, quando para de culpar o externo, para de querer encontrar culpados para os seus infortúnios, e se volta para si. E vem olhar para você; e vem olhar para suas questões; e vem olhar para dentro de você; e vem olhar para sua Alma; e vem olhar para o seu Ser. Você fecha os olhos para o mundo e olha para dentro de você. Isso dói? Dói. Isso dói, mas é o que vai te libertar. A menos que você queira continuar revivendo este mesmo ciclo, porque é só você que pode quebrar este padrão. E ele começa a ser quebrado com: “Eu Sou um Cocriador e único responsável pela minha alegria ou pelo meu sofrimento.” Você começa a sair desse padrão de responsabilizar o outro por aquilo que você passa. E esse é um chamado que está sendo feito para vocês, há muitas décadas. E vocês vieram. E vocês encarnaram nas famílias que encarnaram para que vocês possam ensinar essas pessoas do seu entorno a quebrarem também esses padrões cíclicos através do seu exemplo, através do exemplo de vida seu.
Outro ponto importante: quando vocês começam a aceitar quem vocês são, pois esse é outro problema que trazem. E que nós temos que estar constantemente pincelando para vocês isso, relembrando-os disso. Vocês precisam aceitar quem são. Ainda que cheios de máscaras, cheios de questões, cheios de crenças, cheios de dores. Se aceitem. Aceitem sua finitude humana. Aceitem suas falhas, suas limitações psicológicas, suas limitações mentais. Aceitem-se, nesse pacote que é a vida humana na Terra.
É aí que vocês vão começar a descontruir e a fragmentar, completamente, todas essas bases que foram construindo ao longo da vida de vocês, acreditando que seria a forma mais segura de se viver na Terra, é compreensível. É compreensível!
Imaginem uma criança pura e feliz que chega num ambiente e só quer se divertir, só quer ser feliz e, de repente, ela começa a levar pancada. Ela começa a levar chute. Ela começa a ser agredida. Ela começa a ser violentada. Desrespeitada. Julgada. Criticada. Mal-amada. Ela não vai ter escolha, pelo menos dentro daqueles contextos ali. Dentro dos campos que ela acredita, se não tentar se defender. Mas só que essa fase, de ter que agir dessa forma está chegando ao fim, porque a experiência que vocês estão tendo na Terra, de tal forma, está chegando ao fim. E vocês vão realcançar a lucidez original e a pureza original. E esses dois campos unificados, fundidos, vão expandir sabedoria para que vocês possam concluir suas jornadas na Terra de uma maneira equilibrada, sem perder a sua pureza, sem serem mais fantoches de forças externas, sendo mansos como as pombas e prudentes como as serpentes. Esse é o caminho que vocês estão traçando de volta: “o retorno à originalidade de quem realmente você é”.
E suas Almas gritando em crises de noite escura da alma, em crises de depressão, em crises de ansiedade, elas somente chamam vocês para olharem para elas, porque suas almas cansaram de ser o que elas não são. Cansaram do personagem, cansaram das ideias que vocês criaram, das estórias que vocês construíram em suas cabeças, das mentiras que criam, diariamente, para tentarem sobreviver. Das máscaras de “eu sou forte”. Sou forte o bastante para aguentar na frente dos outros e, quando está sozinho(a), desmancham-se. Ou: “sou fraco(a) demais; não consigo”, para ter a piedade dos outros. “Socorro, me ajudem; eu preciso de ajuda.” Não é ruim pedirem ajuda, mas vocês estão sendo preparados para serem enfermeiros dessa última hora, quando a Terra está alcançando essa nova fase. E tudo que precisa ser resolvido, vai ser resolvido. Não tem como. Vocês não têm mais tempo, se não olharem para isso. Olharem para essa suas dores. Por que que uma situação continua se repetindo na sua vida, de maneira cíclica e constante? Venham para dentro. Por que que as mesmas dores parecem não esquecer minha porta? Porque não foram resolvidas. Por que eu tenho medo de A, B, C ou D? Porque você está sendo chamado à coragem. Por que que eu procrastino tanto? Porque você está sendo chamado à disciplina. E chamados à responsabilidade dos missionários que são.
Vocês subiram e desceram várias vezes. Vocês tiveram várias vidas. Vocês experimentaram de tudo na Terra. Vocês foram do mais alto ao mais baixo. Do mais crítico ao mais tranquilo. Todas as experiências que precisaram ter, vocês tiveram. Experimentaram as extremas alegrias, as extremas dores. E agora, estão retornando para o equilíbrio, e a sua criança interior é a bússola. E ela fala constantemente através dos seus corpos, do que vocês sentem nos seus corpos. A sua criança interior fala através da sua cabeça, através da sua postura corporal, dos seus sonhos, através das sincronicidades em volta.
A sua criança interior fala também através do que os outros dizem para você, seja de forma amorosa ou agressiva. A sua criança interior, o seu eu interior, está constantemente enviando sinais para você. Se situações se repetem, mude a forma como você reage às situações. Começa por aí. E essa é uma fase que você estão que não tem volta. Vocês vão daqui para além. Se conectem com seu Eu Divino, com seu eu interior. Se conectem com essa essência, com esse sol branco brilhante do seu cardíaco. As situações mudam quando vocês mudam a forma que agem em relação a elas.
E vocês podem mudar tudo isso de uma única vez? Não. Para que a pressa? A pressa talvez seja mais uma forma de uma das suas máscaras estar tentando usar, para não ter que experimentar todas as fases necessárias que vão te levar a um amadurecimento. Você precisa amadurecer e precisa passar por todas as fases que tem que passar, pelos tempos ideais que cada fase exige. Tenham isso mente: se uma coisa está se repetindo, qual é o seu comportamento em relação àquela coisa que se repete? Se você já viveu uma situação e ela se repete, novamente, faça uma análise: como que você agiu naquela situação e como você está agindo agora, mais uma vez, provavelmente, repetindo a mesma forma que está possibilitando que aquela lição precise ser repetida, para que você aja diferente. É isso que vocês precisam aprender. E aí, quando vocês começarem a tomar atitudes diferentes, em ciclos repetitivos, BINGO! Vocês quebram o ciclo.
Eu sou Sigmund Freud e agradeço a oportunidade que Neva me deu de estar com vocês hoje.
Transcrição: Paula Divino
Revisão: Solange Yabushita
Live completa:
