Elohim – “Por que é tão difícil lidar com a morte?” – 02.09.2013

Elohim – “Por que é tão difícil lidar com a morte?” – 02.09.2013

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Vinícius – Por que parece tão difícil
lidar com a perda através da morte?
Elohins: Não há outra coisa no Universo que não seja a vida, assim como não
há outra verdade que não seja a felicidade. Vocês estão prontos para
compreender isso? Se estiverem, significa que no momento em que leram a frase
acima, não sentiram nenhuma emoção negativa. No entanto, muitos de vocês irão
afirmar: Sim, estou pronto para compreender isso, sinto-me crente de
que a única coisa que existe é a vida e que nossa única verdade é a de que
somos felizes.
Entretanto, no momento em que o
contraste da realidade vos oferecer essas coisas em forma de experiências,
ficará clara a vossa crença enraizada. É na experiência que vocês revelam em
que acreditam e não nas palavras que falam.
Nas reações emocionais que provocam
os comportamentos físicos é que ficam evidentes vossas convicções e dizemos no
sentido referido pela pergunta e em todos os outros. Sentem-se ricos até
perceberem a ausência do dinheiro. Sentem-se saudáveis e donos do legítimo bem
estar físico até alguns determinados “sintomas” aparecerem, daí, vocês correm
para os médicos a fim de lhes pedir auxílio.
Amigos, não dizemos essas coisas para
criticá-los, dizemos essas coisas para que observem vocês em seus
comportamentos e comecem a compreender os fenômenos que lhe ocorrem. E o que
chamam de morte está perfeitamente relacionado a isso.
A resposta para a pergunta se
encontra nela mesma. Tudo o que vocês sentem como “perda” irá doer em suas
emoções. Vocês não foram criados para perder. Sim, afirmamos isso, não foram
criados para perder, pois o ato de perder contraria as leis que regem o
Universo. E dizemos o porquê: Na perda há decréscimo e isso não pode existir
num Universo que naturalmente se expande.
Se a cada dia estão mais e mais
expandidos e lúcidos a respeito de si mesmos e de todas as coisas, logo vocês
têm cada vez mais de tudo. E se têm cada vez mais de tudo, como podem sustentar
emocionalmente a ideia de “perder”? Ela está contra, não concordam?
E por isso dizemos que a resposta
está na pergunta. Se a sensação é de perda e de desencaixe, então haverá a dor,
que é o resultado de uma ação contra o fluxo natural de tudo o que vocês são.
Dizemos “tudo”, porque se tivéssemos dito “quem”, resumiríamos vocês a apenas
um “sujeito” e obviamente são mais do que isso. Muito mais.
A morte vos fere porque a sensação é
de separação. Se respondêssemos ao pé da letra a esta pergunta, diríamos: Não
podemos responder, pois como iremos falar de algo que não existe?
Sim, o que chamam de morte não existe
e nos atrevemos a dizer mais: Em sentido nenhum ela existe. Não há nada que
morra, tudo se transforma, se transmuta e se renova. Não existe morte interior,
como vocês costumam dizer em vossos discursos sobre a Terra, quando mencionam a
alguém sobre a morte da alma, aperda da alma. Isso não pode
existir, visto que todos vocês são uma extensão natural daquilo que é eterno.
E se o que é eterno estendeu-se a
vocês, dando-lhes a vida física que possuem nesses corpos de matéria densa,
então, não pode haver morte. Para vocês isso significa “rompimento”. E mais uma
vez, temos que discordar, isso também não existe.
E o que existe? A vossa dificuldade
de amar além da distância e da separação física momentânea. Existe sim o vosso
apego, a vossa paixão desmedida e o descontrole em achar que a outra extensão
da fonte que convosco está, seja na forma de um humano ou de um animal,
permanecerá em vossa companhia para sempre, do modo como a veem atualmente.
Só há a tristeza pela morte quando há
a crença de que existe a ausência. E isso se aplica a todas as áreas de suas
vidas. Vemos vocês se sentirem mal na ausência da prosperidade e por que se
sentem assim? Porque acreditam que ela está faltando, em outras palavras,
sustentam emocionalmente a sensação da ausência do dinheiro.
E toda sensação de ausência, de
separação definitiva e de perda vos machuca. 
Vocês estão ligados de uma maneira
que ainda não compreendem em suas formas físicas atuais. Se os laços se fizeram
naturalmente entre vocês e outra pessoa, porque acreditam que se separarão após
o rompimento do estado de companhia conferido pela matéria?
Vamos dizer algo que pode
confundir-vos: Nunca estiveram perto de quem afirmam amar, nunca conviveram com
quem afirmam ser importante em vosso contexto. O que vocês dividiam ou dividem
com quem amam é a vibração criada pelos laços que se fizeram entre ambos. Essa
troca benéfica entre pessoas é o que pode ser vivido e sentido e quando
conseguem compreender assim, então a morte da matéria física não pode
desconectá-los disso.
O Amor vos une e aquilo que o Amor
une nada pode separar. Então, por que o vazio? Por que há a dor? Por que choram
de forma tão intensa ao assistirem alguém que amam abandonar seu envoltório
corpóreo e seguir adiante? Não vemos vocês aos prantos ao observarem um (a)
amigo (a) trocar de roupa e colocar a que foi tirada em cima da cama, como se
ela não servisse mais.
Não vemos vocês chorarem enquanto
assistem alguém com quem dividem um laço de amor, lançar fora objetos que para
ela não possuem mais utilidade. Antes, os vemos reforçar tal atitude dizendo: Isso
mesmo amigo (a), livre-se disso.
E quando há o desdobramento (morte),
ocorre da mesma maneira. É como se seus amados dissessem: Bem, cansei
desta roupa! Não a quero mais, vou adquirir uma nova. E é apenas isso que
acontece.
A separação? Não ocorre por causa da
morte e sim, por causa da crença nela. O que não é físico em momento
nenhum está impossibilitado de interagir convosco por causa da diferença de
densidade e realidade das naturezas envolvidas
. Não estamos livremente
fluindo através de Vinícius, que até então, está “em” corpo físico, assim como
vocês que leem este texto?
Obviamente, a troca será diferente.
Nem melhor e nem pior, apenas diferente, distinta. Vocês costumeiramente adotam
a ideia de que o novo pode ser ruim. O novo nunca é ruim, ele é apenas
diferente e se aceitarem isso, não sofrerão.
Quem partiu não se separou de vocês,
só está do outro lado da moeda. É como se vocês estivessem com um amigo (a)
numa loja comprando novas roupas e ele (a) estivesse no “provador”, que
aparentemente separa vocês.
No entanto, ainda estão juntos,
ligados pelo Amor. E repetimos: O que é unido pelo Amor não se separa.
O Amor está acima de qualquer
diferença, de qualquer distância e de qualquer coisa. Quem ama conecta-se a
Deus e essa energia e Fonte que nomeiam de Deus, perfeitamente mantém todas as
coisas unidas. Jamais irão se separar de quem amam se souberem amar. Jamais
sentirão a separação se aprenderem a encarar e compreender as mudanças que
sempre são necessárias.
Jamais se sentirão tristes quando
assumirem a crença de que a tristeza não está relacionada a algo que ocorreu
fora, mas numa desconexão interior. E jamais irão acreditar que “perderam”
quando sentirem a vossa verdade batendo no peito e afirmando: Eu a cada dia
sou mais, a cada dia tenho mais e a cada dia posso mais na natureza divina que
em mim, eternamente se expande.
Jamais se sentirão sós após a partida
de alguém querido, pois o amor não se foi, ele permanece convosco e é
justamente ele que prossegue vos mantendo unidos aos amados que física e
temporariamente se afastaram.  A morte é apenas isso, um afastamento
físico que não prova que vocês perderam, antes, evidencia que mesmo sem os
olhos verem, sem as mãos tocarem e sem a relação física, vosso amor continua,
subsiste, pois nada é capaz de desfazer os laços do Amor. Gostamos disso. Haja
Luz!


Canal: Vinícius Francis



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