Matthew Ward – 05.01.2014

Matthew Ward – 05.01.2014

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Com saudações amorosas de todas as almas desta estação, este
é Matthew. Com o solstício de dezembro veio outro influxo poderoso de luz, como
se para saudar o ano chegando ao fim e dar boas-vindas ao novo com uma alegria
empolgante. E, se de fato uma saudação, como é bem merecia! Cada vez que você
agiu com base em uma inspiração a nível de alma, algo que considerou como
apenas um gesto simpático ou “a coisa certa a fazer”, você adicionou
a luz ao seu mundo.

Você pode querer rever a mensagem em que nós mencionamos
algumas das muitas maneiras com que a sua sociedade tem gerado luz em
abundância. Sentir-se grato pelas contribuições inumeráveis para a melhoria de
seu mundo envia sua própria luz em grande quantidade. [A mensagem referenciada
é de 15 de agosto de 2013.]

Sim, muita coisa ainda está para ser feita e será. O impulso
de energia mantém o reforço da contundência de todos os pensamentos e
sentimentos, por isso repetimos nossa orientação para não pensar em condições
de necessidade com o coração pesado, em vez disso, imaginar a Terra dentro de
luz branca dourada para que esta imagem e seu desejo de mudanças benevolentes
saiam para o universo e retornem com luz adicional. Apesar de algumas mentes e
corações fechados estarem tentando manter o status quo, as mudanças em direção
à paz, cooperação e suficiência para todos estão solidamente em andamento, e
quanto mais energia de luz elas recebem, mais cedo eles vão se manifestar.

Por favor, continuem a exercer o discernimento sobre todas
as informações, incluindo artigos e material canalizado na Internet. Os
principais canais de mídia ainda são controlados em grande parte, com destaque
para o negativo e escândalos, mas é encorajador que mais e mais histórias de
bondade, partilha de recursos e esforços bem-sucedidos do chão para cima também
estão sendo apresentados.

Repórteres estão entre a maioria de sua população que não
tem idéia de que os membros da nossa família universal impediriam as
possibilidades faladas, como a Coréia do Norte detonando ogivas nucleares e
acabando com vastas áreas ou radiação de Fukushima, eventualmente matando
milhões de pessoas. Eles não sabem que não é o desejo de Gaia que os oceanos se
tornem tão quentes a ponto de toda a vida marinha morrer e que todos os
litorais mudem para o interior por centenas de quilômetros, assim, isto não vai
acontecer também. A maioria dos residentes da Terra não sabem que as
freqüências predominantes são propícias para os líderes nacionais escolherem
falar, em vez de ir pra guerra, ou que discussões econômicas e diplomáticas
estão acontecendo nos bastidores, ou que muitos milhões de almas estão
experimentando o que escolheram para equilibrar outras vidas e evoluir.

Vocês sabem disso, amada família, portanto sigam em frente
ao longo deste novo ano com corações erguidos e pensamentos positivos e
mantenham a expansão da luz em seu mundo. Você são as mudanças que vocês
querem!

Agora estou falando apenas como Matthew. Pedi a minha mãe
para copiar uma resposta à nossa mensagem de dezembro: A sua mensagem foi
adorável, exceto por deixar de fora que o nascimento de Jesus é a razão para o
dia de feriado (santo). Eu acho que sou uma pessoa aberta e intuitiva, mas o
que você disse a respeito de Jesus não ter sido crucificado não é crível. Como
pode alguém tão evoluído como você fazer a si mesmo parecer não saber algo tão
importante?

O escritor é uma das muitas, muitas pessoas que acreditam na
história bíblica sobre a crucificação. Conhecer a nível consciente a verdade
que você sabe a nível de alma é uma parte vital da evolução, e apegar-se a
crenças baseadas em falsidades impede o avanço. É por isso que eu senti que
poderia ser útil lhes dizer como eu sei que a Bíblia difere radicalmente da
verdade. Deus disse: “Sim, é o momento”, e assim o farei.



Sempre tenho falado a partir do conhecimento pessoal, como
Mateus, o apóstolo – é a mais conhecida hoje das minhas vidas na Terra –  e as milhares de outras vidas, que começaram
quando a energia poderosa do Arcanjo Miguel manifestou seu primeiro personagem
neste universo. O conhecimento acumulado de todos os meus personagens me
permitiu falar sobre coisas que eu não sabia conscientemente durante a vida que
se tornou conhecida como Mateus, o apóstolo, no entanto, eu vou invocar esse
conhecimento enquanto lhes conto sobre meus anos com Jesus.

Minha mãe sabe sobre essa vida desde nossas primeiras
conversas, há vinte anos, e quando ela perguntou se eu alguma vez iria
mencioná-la em uma mensagem, eu disse a ela, talvez, algum dia, mas a
identidade de apóstolo não é importante. O que é importante é que a informação
que ela recebeu de mim e os outros seja respeitada por si mesma. Os leitores
dos livros e mensagens precisam saber intuitivamente a verdade da informação, e
oferecer orientação para ajudá-los a ouvir, confiar e atender a sua “voz
interior” em todas as circunstâncias da vida é uma das principais razões
para a nossa colaboração entre mãe e filho.

Agora, muitas pessoas acreditam que tudo na Bíblia é
verdade, porque lhes foi ensinado que é a “palavra de Deus”, escrita
por indivíduos inspirados por Deus. Isso não é assim. As inúmeras partes
erradas da Bíblia incluem erros de traduções dos registros aramaicos e gregos –
um é “bebê numa manjedoura” – juntamente com alterações que se
encaixam as crenças pessoais dos tradutores. Estes foram agravados por mais do
mesmo em traduções posteriores, no entanto, os mais sérios desvios de registros
autênticos são as omissões e adições que foram deliberadamente destinadas a
enganar.

Partes do Velho Testamento vieram dos primeiros líderes da
Igreja e do Estado. Os indivíduos tinham uma relação mais estreita com Deus
naquela época, e para tornar a população de acordo com o desejo dos líderes por
controle e riqueza, eles precisavam distanciar o povo de Deus. Eles inventaram
um Deus temível, irado que disse a algumas das pessoas que os outros eram seus
inimigos, vão adiante e matem-nos e disse a um pai para matar seu filho como
prova de sua obediência aos Seus comandos.

Durante os séculos que se seguiram, os diretores da Igreja
Católica escreveram regras religiosas e as chamaram de “leis de
Deus”, de modo a consolidar o seu controle sobre as massas e adquirir
fortunas cada vez mais vastas. Para colocar mais distância entre o povo e Deus,
eles adicionaram uma camada de santos, e para exaltarem-se, eles instituíram a
infalibilidade papal e estabeleceram o Vaticano como um estado independente.
Eles vieram com uma concepção imaculada, na qual Maria foi concebida, e fizeram
dela a mãe virgem de Jesus para convencer as massas de que ele é o “único
filho de Deus.”

Vou dizer-lhes de onde veio Jesus. A alma que eras mais
tarde incorporou como Jesus teve origem no reino de Cristo, o reino cósmico
mais próximo do Criador, onde as primeiras almas, os arcanjos, vieram a
existir. Em algum ponto, eles fizeram o próximo reino angélico e os mais
elevados deuses e deusas. Estas almas receberam a opção de permanecer como a
pura essência amor-luz de energia do Criador – 
que foi a escolha do Ser Supremo deste universo a quem muitos chamam de
Deus –  ou encarnar. Uma das almas que
escolheram a última opção é conhecida neste universo como Sananda. Esta alma
tem tido vidas em civilizações em todo o cosmos, e é o “pai”, ou mais
propriamente, a alma cumulativa da pessoa que vocês conhecem como Jesus.

Para continuar sobre a Bíblia, grande parte de sua
informação mais enganosa é atribuída aos quatro apóstolos, e em algum lugar ao
longo da linha nos foi dado o status de santo. Alguns estudiosos pensam que
Lucas e eu copiamos partes do que Marcos escreveu em seu evangelho e as
adicionamos ao nosso, mas estou curioso para saber por que eles deixaram João
de fora – as mentiras descaradas que foram postas em nossos evangelhos foram
colocadas no dele também. Algumas versões modernas da Bíblia deixaram cair a
nossa santidade, no entanto, na velha e bem-usada versão de King James da minha
mãe, é o Evangelho segundo São Mateus, e ela vai me acomodar, copiando as
partes que solicitei.

Primeiro, porém, vou descrever Jesus e Maria Madalena para
que vocês possam imaginá-los enquanto falo sobre eles. Jesus era amigável, não
tão vivaz quanto Maria, mas sempre agradável de temperamento. Ele era o que eu
chamaria de uma figura de comandante – mais alto do que a maioria dos homens e
esguio, porém forte e musculoso, com uma postura ereta. Sua pele clara havia
sido bronzeada devido à anos ao sol e seus olhos cinzentos, por vezes, tinham
um tom de azul; seu cabelo era castanho claro e comprido, como era o estilo,
mas ele mantinha a sua barba e bigode bem aparados. Maria era uma, jovem
mulher, graciosa, extremamente bonita e deliciosamente bem-apessoada. Na
aparência, ela era pequena, de tez clara e tinha olhos castanhos brilhantes e
uma cascata de cabelo castanho.

Ambos nasceram em famílias respeitáveis de classe alta,
inteligentes, bem-educados para os tempos, e os melhores dos amigos por muitos
anos antes de se casarem. Eles tiveram uma grande família, feliz, e depois de
uma vida longa e plena, deixaram seus corpos e moveram-se para vidas de serviço
a Deus em outros lugares neste universo, no entanto, o poder de sua energia de
amor-luz sempre está com as almas na Terra, assim como em outros lugares.

Mas estou me adiantando e já muito à frente do evangelho de
São Mateus. Quando jovem, eu comecei a manter um diário de encontros
interessantes e, assim como as minhas notas antes de conhecer Jesus, aquelas
que fiz mais tarde foram feitas para servir apenas como referência e prazer de
leitura na minha velhice.

Meus registros não começavam com a linhagem de Abraão a
José, pai de Jesus, mas já que as de São Mateus são assim, vou falar sobre
isso. Vários meses depois que eu conheci Jesus, a genealogia me foi mostrada
por um homem que a havia copiado de um registro de alguém que havia copiado de
outro de registro e assim por diante e assim por diante. Coloquei em meu diário
a lista que escrevi com a nota de que eu havia sido informado que a sua
precisão não podia ser verificada. Não era uma sociedade amplamente
alfabetizada, assim tradição e lenda foram transmitidas de uma geração para a
seguinte, e era comumente entendido que muitas vezes os registros eram
embelezados ou detalhes esquecidos por contadores de histórias sucessivos. No
entanto, tornou-se “história” Bíblica.

Em seguida, em São Mateus vem: “Ora, o nascimento de
Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se
ajuntarem, foi encontrada com a criança do Espírito Santo.” ….
“José não a conheceu até que ela deu à luz o seu filho primogênito, e
pôs-lhe o nome de Jesus.”
Nada disso estava nos meus registros, e por que
estaria? Eu não encontrei Jesus até muitos anos mais tarde, e nem ele nem seus
pais nunca me disseram nada parecido com isso. No entanto, foi atribuído a mim
e escrito da mesma forma nos outros evangelhos para reforçar a versão da Igreja
Católica do nascimento de Jesus.

Além disso, todas as minhas notas eram acerca de Emmanuel, o
nome que todos o chamavam. Eu não sei por que, foi decidido que, na Bíblia, seu
nome deveria ser Jesus, e é estranho, ou um descuido, que isto também foi posto
naquele capítulo. “… E ele será chamado pelo nome de Emanuel” É
porque vocês o conhecem como Jesus que eu sempre me referi a ele por esse nome.

Aqueles foram realmente tempos duros, cruéis. O abate de
bebês e crianças do sexo masculino é verdade – no entanto, eu não anotei isso
em meu diário, e assim é também o vôo da família de Jesus para o Egito e volta
para sua terra natal quando era seguro. Eu anotei o que eles me contaram sobre
suas experiências, bem como inúmeros outros destaques familiares durante as
muitas noites agradáveis que passei com Jesus, seus irmãos e seus pais. Muitas
vezes, Maria Madalena também estava lá, e as conversas eram animadas. Nós falávamos
aramaico, ocasionalmente entrando no grego para alguma expressão mais apta, e
havia muita risada porque nem sempre falávamos sobre assuntos sérios. Jesus
ouvia com atenção a quem falava, e muitas vezes eu vi os olhos dele brilharem
quando Maria estava animadamente conversando sobre uma coisa ou outra.

Como um professor de meio período para estudantes
elementares e avançados – não havia nenhuma palavra para tutor então – o mais
próximo que cheguei à profissão de arrecadação de impostos foi conhecer Jesus
em uma rua onde homens estavam muito ocupados nas mesas de recolhimento e
contagem. Reconheci-o a partir de um pequeno grupo que eu tinha encontrado por
acaso na noite anterior, por isso eu o cumprimentei, ele me convidou para
acompanhá-lo, eu o fiz, e conversamos enquanto caminhávamos. É assim que eu
escrevi sobre nosso encontro, juntamente com a descoberta de que gostávamos de
esportes aquáticos e tínhamos um conhecido em comum e Jesus disse que ele
recentemente havia começado a falar em público. Esse foi o ponto em meu diário,
onde as minhas notas sobre a nossa amizade começaram, e eu escrevi sobre isso
em primeira pessoa –  foi a minha
experiência.

No entanto, segundo São Mateus: “E Jesus, passando
adiante dali, viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe:
Segue-me. Então ele se levantou, e seguiu-o”
. Evidentemente, não lhe
ocorreu a quem mudou as minhas notas que as pessoas poderiam achar estranho que
Mateus escrevesse de forma tão sem jeito e resumidamente sobre uma experiência
que mudou a sua vida e muito estranho que o nosso encontro veio após o”
Sermão da Montanha “, sobre o qual anteriormente “eu” havia
escrito em São Mateus. Explica, porém, por que eu sou conhecido como o coletor
de impostos que se tornou um discípulo.

Jesus não nos chamava de discípulos. Depois que ele se
tornou conhecido por seus ensinamentos, alguns no Sinédrio começaram a se
referir a pessoas que assistiam reuniões onde ele falava como “seus
discípulos.” Quanto aos doze aos quais a Bíblia dá essa designação, Jesus
conheceu cada um de nós em suas viagens ao redor do Mar da Galiléia e amizades
foram formadas, mas ele não pediu a nenhum de nós para abandonar nossos meios
de subsistência e “segui-lo”. Eu tive a sorte de viver perto dele, o
que me deu o prazer da sua companhia com muito mais freqüência do que os outros
“discípulos” podiam passar tempo com ele.

Segundo São Mateus: “A estes doze enviou Jesus, e
ordenou-lhes: …”
Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os
mortos, expulsai os demônios”. Isso nos confere habilidades que nenhum de
nós tinha! Mas nós sabíamos das habilidades de Jesus e como ele as tinha
adquirido, então quando eu estava junto com ele em um passeio de barco, eu não
tinha nenhuma razão para colocar no meu diário, nos “maravilhamos”,
que “até os ventos e o mar lhe obedecem!” e eu não fiz isso.

Em São Mateus, após Jesus encontrar dois homens
“endemoninhados”, ele expulsou os demônios e os colocou em um rebanho
de suínos que “correu violentamente por um despenhadeiro no mar, perecendo
nas águas.” …. “E eis que toda a cidade saiu ao encontro de Jesus.
E quando o viram, rogaram-lhe que se retirasse dos seus termos”. Como
Jesus contou o incidente para mim, depois de ter levado para a luz as entidades
que estavam atormentando as mentes dos homens, ele continuou seu caminho
solitário, até que ele e eu nos encontramos, e é assim que eu registrei minha
nota sobre isso.

A versão do evangelho de Jesus passando quarenta dias no
deserto, onde ele se recusou a ser tentado pelo diabo, é uma elaboração
terrível da curta nota no meu diário: Jesus gostava de passar o tempo em
solidão com a Natureza, onde podia falar com Deus ou devanear sem distração e,
como os outros que o conheciam bem, eu honrava isto mantendo minha distância.

O que ficou conhecido como “Sermão da Montanha”
foi a compilação de alguém das minhas anotações em numerosas pequenas reuniões
onde Jesus falava, as pessoas faziam perguntas e ele respondia – houve muita
interação no início. Mas a medida que a palavra de seus ensinamentos se
espalhava e as multidões cresciam, as pessoas escutavam, sem interromper e ele
falava sobre muitas das coisas que se tornaram o “sermão.” Eu não dei
esse nome. Jesus não era um pregador, ele era um professor que era apaixonado
por compartilhar seus conhecimentos. Ele sabia que era o que ele tinha de
fazer, e essa foi a grande diferença entre ele e todos os outros – sua mente
consciente estava sempre conectada com a sua alma e ele viveu de acordo.

O Sermão preserva boa parte de sua sabedoria e iluminação e
é claro que estou satisfeito com isso, mas não inclui alguns dos seus
ensinamentos importantes observados no meu diário, como o propósito de
múltiplas vidas; inseparabilidade de todas as almas, Deus é tudo o que existe
no mundo, todas as pessoas, animais, plantas, águas, ar e terra são parte Dele
e sagrados para Ele. Jesus não fazia nenhuma notas sobre seus ensinamentos e
ele ficava feliz por eu fazer.

Mas qualquer coisa em meus diários que poderia minar a
autoridade dos líderes corruptos foi deixado de fora de São Mateus e, a maioria
do que está no evangelho não veio dos meus registros. Eu nunca ouvi Jesus dizer
que alguém “… será réu do fogo do inferno” ou “… todo aquele
que casar com a repudiada comete adultério.”
Ele falou sobre como os
pensamentos e atos piedosos beneficiam vidas, não comportamento
“vergonhoso” – isto teria sido julgar e contrário ao que ele dizia às
pessoas: “Não julgueis, para que não sejais julgados.” Eu nunca o
ouvi falar de pecados serem perdoados – ele disse que o “pecado” era
um erro em valores ou ações, e disse aos ouvintes muitas vezes sobre a
importância de perdoarem os outros. Ele não teria dito: “Não penseis que
vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”
– isto estava em
conflito com todos os seus ensinamentos.

As “parábolas” soam como se Jesus estivesse
falando com raiva, nunca durante as muitas vezes em que eu estive presente em
reuniões, grandes ou pequenas, ele fez isso. E, ao contrário das parábolas, ele
falava sem rodeios e com clareza para que os ouvintes entendessem – ele queria
esclarecer, não deixá-los perplexos. É afortunado – ou, mais provavelmente,
falta de entendimento do que ele queria dizer – que aqueles que mudaram tão
drasticamente minhas anotações deixaram “Vós sois a luz do mundo”,
“Brilhe a vossa luz …” e muitas de suas outras referências à luz.

Mencionar todas as disparidades entre os meus registros e
São Mateus exigiria meus comentários em todo o evangelho, mas as adições mais
críticas são a “última ceia” e a crucificação e ressurreição de
Jesus. É possível que a ceia possa ter derivado de minhas anotações sobre um
dos raros momentos em que Jesus e os doze de nós estávamos no mesmo lugar e tínhamos
um esplêndido jantar de comemoração. Foi depois que ele e Maria Madalena tinham
se casado e ela também estava lá, mas foi muitos meses antes de quando é
afirmado ter acontecido a crucificação. Jesus não realizou o serviço que ficou
conhecido como “sagrada comunhão”, ou disse: “Em verdade vos
digo que um de vós me trairá”, e tudo em São Mateus a partir desse ponto
em diante também é falsidade fabricada.

Meses depois eu anotei o que eu ouvi de dois homens
discutindo perto do templo: O Sinédrio pensava que crucificando Jesus faria
dele um mártir e dar um impulso aos seus ensinamentos, então eles decidiram
açoita-lo e expulsa-lo do país – isto iria descreditá-lo aos olhos do povo, e
eles logo se esqueceriam dele

Quando eu disse a Jesus, ele disse que não podia evitar ser
espancado e banido – como eu anotei no meu diário, eu percebi que ele sentia
que era importante deixar isso acontecer. Ele o fez, e logo em seguida, ele e
Maria Madalena partiram para o Extremo Oriente, onde ele sabia que eles seriam
bem-vindos. Em várias das nossas primeiras conversas ele tinha me falado sobre seus
anos de juventude lá, onde aprendeu com os mestres como executar o que a Bíblia
chama de “milagres”, mas como disse Jesus as multidões, tudo o que
ele podia fazer, eles podiam também.

Através dos anos, mantivemos contato através de cartas
ocasionais e quando uma vinha dele, eu a enfiava no meu diário – até então
havia dezenas. Encontrar novos alunos exigia que eu me mudasse de tempos em
tempos, o que oferecia ampla oportunidade de conhecer pessoas que tinham ouvido
que eu conhecia Jesus e queriam ouvir falar de seus ensinamentos. De vez em
quando eu via Lucas, que às vezes tinha notícias sobre um ou outro dos
“discípulos”, mas nossa ligação comum era Jesus, e depois que ele partiu,
era natural que todos nós continuássemos ao longo dos nossos caminhos
separados.

Depois da minha morte na velhice, o dono do alojamento
vendeu o baú onde eu guardava meus diários. Eventualmente, eles caíram nas mãos
de alguém do governo e, antes de ser queimados, levaram ao Evangelho Segundo
São Mateus.

De nenhuma maneira o que eu disse a vocês diminui nem um
pouco o poder de Jesus ou os seus ensinamentos precisos! A verdade de sua vida
– ele tinha uma esposa e filhos, e ele tinha desejos, idéias, esperanças, amigos,
oposição, decepções, sofrimentos e momentos alegres, como outras pessoas –  honra muito mais os seus ensinamentos do que
a falsa alegação religiosa de que ele era o “único filho de Deus. ”
E também o que eu disse não significa que as pessoas que acreditam
que a Bíblia é a Palavra de Deus possuem menos bondade no coração – elas apenas
estão mal informadas. Cada alma tem sua própria jornada para a luz da verdade e
não há limite de tempo – a vida da alma é eterna. Se as pessoas que você ama
ternamente não estão no mesmo caminho que você, com confiança continue no seu e
respeite o direito divino delas de escolherem o seu próprio caminho.

E agora, amada família da Terra, eu falo de novo por todos
nós nesta estação. Em cada momento, estamos ao lado de vocês em espírito e amor
incondicional.


Canal: Suzanne Ward –  suzy@matthewbooks.com
Fonte primária: The Matthew Books
Tradução: Sementes das Estrelas / Kirtanananda
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