Encontrando as Chaves para Curar os Padrões Kármicos Repetitivos

Encontrando as Chaves para Curar os Padrões Kármicos Repetitivos

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Importante ponderar mais profundamente por que algumas pessoas atraem certos companheiros em suas vidas que parecem completamente diferentes delas em muitos níveis. Como, por exemplo, por que é que alguém atrai um parceiro verbalmente agressivo quando este mesmo é tão amável e bondoso e procura apenas cuidar e amar o outro?

A vítima, muitas vezes, tende a fazer tudo o que pode para agradar, para acomodar, para compreender e adaptar-se, mas não consegue parar o agressor do ataque, nem aprender com o seu comportamento, procurando corrigi-lo de qualquer outra forma de repetição de tais padrões de comportamento.

Por que isso acontece?

Em primeiro lugar, é provável que a pessoa que se permite a ser abusada tem um abusador/crítico interno que está prosperando no interior que os trata tão mal quanto o seu parceiro fazendo o mesmo que o agressor em torno de um diálogo mental: “Eu não valho nada Ele está certo, eu sou tão inútil” etc. Isso permite que o padrão abusivo continue. As vítimas de abuso apresentam o nível de auto-estima incrivelmente baixo, desde tenra idade.

Em segundo lugar, existe uma sujeição das almas dos parceiros a nível espiritual/energético que os fazem ser atraídos um para o outro. Isto pode ser devido a promessas, votos ou ações de outras vidas voltando nesta encarnação a ser lhes dada outra oportunidade em desbloquear as algemas que os mantêm presos por inúmeras encarnações.

Esta relação, no entanto, não pode ter base no amor, mas sim numa ligação de vício ou poder. Pode-se sentir compelido a repetir o mesmo padrão, porque eles ainda não são capazes de ver a sua própria consciência de outrora projetada na atual situação. Mesmo reconhecendo que não se trata de uma relação saudável, eles são incapazes de se afastar por muito tempo. Muitos preferem sentir um parentesco de pertencer ao relacionamento tóxico porque, de alguma forma, ele oferece uma sensação ilusória de estar vivo e um breve vislumbre de esperança de tempos em tempos.

Drama para alguns equivale a estar vivo, talvez horrivelmente, mas ainda assim, o drama é um dos vícios que a humanidade experimenta por inúmeras vidas. O medo da morte é uma forte ferida nestes tipos de relacionamentos, tanto para o agressor quanto para a vítima.

O ponto mais importante neste tipo de relacionamento não é sobre o tipo de pessoas que se atrai, sejam eles parceiros, membros da família, filhos, amigos etc.. A ferida núcleo que os uniu em primeiro lugar, a ferida que precisa ser curada é a que deve ser feita numa base individual.

Quando as pessoas dizem que elas precisam ficar nessa relação, porque não querem voltar e sofrer de novo este tipo de condicionamento, não conseguem compreender que não se trata de ficar com a pessoa até aprenderem a lição e, sim, que necessitam aprender sobre como curar a ferida dentro de si mesmas e que estão vivendo novamente este tipo de relação para aprender sobre. Muitas pessoas estão esperando que os outros mudem, em vez de olhar para o que elas precisam parar de permitir dentro de si mesmas. Quando você parar de permitir ser abusado (a) pelo seu agressor interno, então você não vai mais permitir que outro aja abusivamente com você não alimentando mais a energia que lhe chama para jogar o jogo cármico.

Quando você acorda para assumir a responsabilidade por sua ferida, você pode optar por ficar e trabalhar em conjunto ou deixar o relacionamento através de seu próprio livre-arbítrio, mas não os culpando ou culpando a si mesmo(a). Trata-se de acordar para que a ferida possa ser  tratada. Você é seu próprio salvador.

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