CAMINHOS JÁ TRILHADOS - Sementes das Estrelas

CAMINHOS JÁ TRILHADOS

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Neste período de transição que
a humanidade está passando rumo à 5ª dimensão (5D) torna-se pertinente
discutirmos algo sobre como ajudar o nosso próximo.

São muitos aqueles que se
dispõem a ajudar os outros. Afinal, quando descobrimos algo que nos toca o
coração, sentimos uma necessidade quase compulsória de querer que aqueles que
estão por perto também conheçam e pratiquem aquela “verdade” tão óbvia para
nós.

Entretanto, quando nos voltamos
para o nosso interior, descobrimos que cada um de nós tem a sua verdade. Ela é
resultante de todas as nossas experiências, quer nesta vida quer como resultado
de centenas de vidas passadas. Isto nos torna seres únicos, inimitáveis.
Portanto, aquilo que vemos como “verdade” é única e só serve para nós. Se
encontramos dentro de nós a nossa verdade – e esse é o propósito de todo
trabalho dito espiritual – devemos recebê-la de braços abertos; encontramos o
nosso caminho interior. O nosso caminho rumo à divindade está exposto para nós.
Mas esse caminho é só para nós. Não é para o nosso irmão, nosso amigo querido,
nosso cônjuge. Eles têm que descobrir o seu próprio caminho; e isso só é feito
a partir da interiorização e não pelo exterior.

Disse Lao Tsé: “O caminho que
pode ser seguido não é o Caminho Perfeito”.
O que o mestre taoista quis dizer
com isto? Disse que, se você procura seguir alguém esse não é o Caminho
Perfeito (o seu caminho). É um caminho já trilhado; é um caminho externo. Quer
dizer que você deve procurar dentro de si o seu caminho. O caminho já seguido
(pelos outros) não leva a lugar nenhum; só a decepções.

Ora, por mais entusiasmados que
estejamos com uma “verdade” por nós descoberta, se a estamos tentando fazer com
que alguém a siga, não lhe estamos mostrando um caminho já trilhado?

Podemos ter excelente motivação
em querer ajudar alguém. Mas, em primeiro lugar, a pessoa nos pediu ajuda? O
primeiro pré-requisito para ajudarmos alguém é esse: a pessoa deve nos pedir
ajuda. Se isso não aconteceu, nos transformamos facilmente em intrometidos, que
tendem a importunar os outros com nossas opiniões sobre as suas vidas. Queremos
dar-lhes a impressão que conhecemos tudo sobre a vida, inclusive que estamos
aptos a solucionar seus problemas. Transformamo-nos em “obsessores do bem”, que
é o outro lado da moeda dos “obsessores do mal”, ou seja, agimos como eles.
Essa atitude é comum naqueles que pouco sabem sobre si mesmos.

Temos que admitir, se realmente
queremos ajudar a humanidade a evoluir, que cada um de nós, seja ele quem for,
tem dentro de si tudo o que é necessário para encontrar o seu caminho, que é
único.

Tudo que eu preciso, está
dentro de mim. É só procurar; está tudo lá me esperando.

Livros, artigos como este,
conversas com outras pessoas, podem e costumam ajudar. Mas se, em determinado
momento, não tomarmos a resolução de nos desvendar, eles passam a ser conceitos
vazios. Durante milênios, místicos iluminados repetem uma só coisa: “procurem
dentro de si, procurem dentro de si”.

À medida que nos desvendamos,
vamos resolvendo os nossos conflitos, desde aqueles mais superficiais até
aqueles que estão trancados a sete chaves em uma sala escura nos fundos do
nosso porão inconsciente.

À medida que isto ocorre,
aumentamos a nossa frequência vibratória. Enquanto manifestação, somos
individualizados, embora sejamos UM em essência.  Assim, aumentamos a vibração do universo
facilitando aqueles que se voltam para o seu interior.

Acreditamos que está é a melhor
maneira de ajudarmos a humanidade: aumentando a nossa vibração, a nossa luz
interior.

Se nos conscientizarmos de que
todas as “verdades” que alguém precisa estão dentro dele mesmo e não fora e
deixarmos de importuná-los com os nossos conselhos, estaremos prestando um
inestimável serviço à humanidade. Muito maior do que alguém possa imaginar!


Autor: Nilton T
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