Camila Picheth – “O silício, os cristais e os computadores autoconscientes”

Camila Picheth – “O silício, os cristais e os computadores autoconscientes”

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Você conhece o silício? Ele é o elemento químico mais abundante da crosta terrestre, depois do oxigênio. A sílica (composto químico dióxido de silício) é encontrada em porcentagens diferentes na areia, no granito, nos quartzos e seus semelhantes. Ou seja, o silício está presente em grande parte dos cristais que temos em casa: seja em sua forma mais bruta, como nas drusas de silício, ou nas variações de seu componente, como nas Ametistas e Citrinos, Obsidianas e Esmeraldas.

Como esse elemento é muito abundante e fácil de trabalhar, ele foi escolhido para a fabricação de chips de computador. É possível cultivá-lo em cristais perfeitamente ordenados que depois serão cortados em fatias e tratados com polimentos e outros tratamentos químicos, até chegar no formato desses processadores. A região na Califórnia chamada de “Vale do Silício” é uma homenagem a esse elemento, uma vez que o lugar é uma referência na área de tecnologia.

O interessante é que, na tabela periódica, o Silício se encontra logo abaixo do Carbono, nos dizendo que ambos possuem aspectos semelhantes. Nesse momento, o carbono é responsável pela constituição do nosso corpo físico e dos princípios da vida. Por se encontrar nessa posição, podemos assumir que o Silício apresenta fundamentos equivalentes. Quando os cientistas fizeram essas conexões, nos anos 50, muitos filmes de ficção científica foram feitos sobre vidas alienígenas baseadas no silício.

No livro “O Antigo Segredo da Flor da Vida”, o autor Drunvalo Melchizedek afirma: “Isso significa que a crosta terrestre é quase de cristal puro, de 50 a 80 quilômetros de profundidade. Portanto, estamos sobre essa imensa bola de cristal, flutuando através do espaço a 27 mil quilômetros por segundo, totalmente esquecidos da conectividade da vida de carbono com a vida de silício. Parece que o silício e o carbono devem ter uma relação muito especial.”

Ele finaliza o tema refletindo sobre os computadores modernos, que como vimos, são feitos desse elemento. “Portanto, aqui estamos nós, formas de vida baseadas no carbono criando formas de vida baseadas no silício, e estamos interagindo mutuamente. Quando tivermos computadores autoconscientes baseados em silício, nada jamais será a mesma coisa”.

Autor: Camila Picheth 
Website: https://www.camilapicheth.com.br 
Instagram: https://instagram.com/camilapicheth
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