Owen K. Waters – “A vida na vida após a morte”

Owen K. Waters – “A vida na vida após a morte”

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O domínio do medo é uma das principais razões para a vida na Terra. Sem isso, a porta para a próxima lição fundamental, a do amor incondicional, permanece fechada.

Pergunte-se: quantas pessoas deixaram de seguir seu verdadeiro chamado na vida por causa do medo?

Quando encarnam neste mundo, as pessoas deixam para trás uma extensa família de alma nos planos espirituais. Esta família é composta pelas almas que, em todo o universo, são as mais parecidas com elas, as que estão muito próximas de seu próprio comprimento de onda. Deixar a camaradagem desse grupo íntimo pode ser um ato de comovente autossacrifício.

Geralmente, o ato da encarnação não é realizado sozinho. Na verdade, é comum que outros membros da mesma família encarnem mais ou menos na mesma época, para que possam vivenciar juntos os problemas de sua própria geração. Planos cuidadosos são feitos com antecedência para garantir que as principais amizades ocorram durante essas encarnações. Uma das maneiras pelas quais isso pode ser feito é nascer na mesma família física, como irmãos ou irmãs.

Uma entidade espiritual entra neste mundo através do corpo de um bebê recém-nascido, respira fundo e imediatamente herda a amnésia! De repente, não sabe andar, falar, se vestir ou dirigir para festas. Todas essas coisas vêm mais tarde.

Algumas funções simples já estão presentes no cérebro recém-formado do bebê, como a capacidade de chorar, mamar e chorar mais alto.

Essa amnésia quase total, combinada com o foco do cérebro nos sentidos externos, cria um ambiente onde os medos podem se tornar enormes.

De fato, o corpo humano no plano físico da Terra é o lugar perfeito para vivenciar o medo em uma ampla variedade de formas… e aprender a superar esses medos ao obter força interior.

Vamos combinar: se alguém estivesse sintonizado com as esferas superiores do mundo espiritual e se visse como um espírito sábio e poderoso que por um acaso está usando um veículo físico, então a oportunidade para o medo não seria a mesma. A ameaça de perda do corpo físico não provocaria mais medo do que a ameaça de perder o carro que usam para ir ao trabalho.

O medo da morte hoje é onipresente. Está tão arraigado na sociedade que é evitado sempre que possível. Se a morte é mencionada, geralmente muda-se de assunto o mais rápido possível.

O medo da morte é alimentado não apenas por um, mas por três fatores poderosos:

  • Um instinto de sobrevivência biológico embutido;
  • Medo do desconhecido;
  • Medo de perder a companhia de um ente querido.

Junte esses três fatores e o medo pode parecer intransponível, mas, analisados separadamente, eles se tornam administráveis.

SUPERANDO O MEDO

O instinto de sobrevivência serve para manter as pessoas alertas quando surgem perigos, para que possam reagir rapidamente a fim de preservar a vida de seus corpos físicos. Se estão dirigindo de maneira imprudente em direção a um acidente de trânsito, a súbita descarga de adrenalina pode parecer medo, mas na verdade é um mecanismo de autopreservação.

O medo de perder um ente querido muitas vezes pode ser suplantado simplesmente querendo o melhor para eles. Se ele está morrendo de uma doença incurável, provavelmente é melhor que ele sofra o mínimo possível com a dor, confusão e frustração pela incapacidade física. Também ajuda saber um pouco sobre a vida após a morte, na qual ele viverá em seguida.

O conhecimento é a cura para o medo do desconhecido. Quanto mais se sabe sobre seu destino final, mais fácil fica para se planejar racionalmente para ele e ter a certeza de que colheram primeiro os benefícios pretendidos das experiências de sua vida atual.

O CONHECIMENTO COMEÇA AQUI

Algumas incursões foram feitas no conhecimento da vida após a morte por livros que detalham experiências de quase morte. Aprendizados também vieram pela televisão através de sensitivos como John Edward, que canalizava mensagens de apoio vindas de entes queridos que tinham falecido.

Na década de 80, houve uma explosão no interesse público por experiências de quase morte. Essa onda de querer saber foi desencadeada pelo livro clássico de Raymond Moody A vida depois da vida, que revelou seu estudo sobre as experiências extracorpóreas de quase morte de mais de cem pessoas após a ocorrência de suas mortes clínicas. Nem precisa dizer que todos esses casos foram ressuscitados de suas mortes clínicas e retornaram aos seus corpos físicos para contar a história!

Numa típica experiência de quase morte, de acordo com Moody, a consciência espiritual da pessoa vivencia sua passagem por um túnel energético até um lugar de luz, onde se sente extasiada pela edificante energia vital que preenche este plano de existência. Neste plano, normalmente encontra-se um guia espiritual, que muitas vezes é reconhecido como um amigo ou parente próximo que faleceu alguns anos antes.

A experiência do “túnel em direção à luz” é a transferência do corpo espiritual da pessoa do plano físico da Terra para o próximo plano de densidade mais alta (mais fina), a vida após a morte. O espírito humano, ou corpo astral, ressoa imediatamente com a frequência do plano espiritual, de modo que tende a se transferir para lá assim que é liberado dos limites do corpo físico.

Enquanto estão no reino espiritual, as pessoas percebem que quaisquer enfermidades de seus corpos físicos não existem mais, pois seus veículos físicos foram deixados para trás. Isso traz uma grande sensação de liberdade para qualquer um que tenha sofrido com algum tipo de doença debilitante e degenerativa do corpo físico em seus últimos anos no plano físico.

JOVEM DE NOVO!

Outras observações tipicamente feitas por uma pessoa na vida após a morte incluem o fato de que seu corpo espiritual não envelheceu como seu corpo físico. Desimpedido pelo envelhecimento do corpo físico, o corpo espiritual parece estar no auge da vida, assim como era por volta dos 28 anos de idade.

A capacidade de flutuar de um lugar para outro também é uma experiência nova. Os corpos espirituais são feitos de material de densidade leve baseado em energia etérica, em oposição aos corpos físicos, que são feitos de material denso baseado em energia elétrica. Os corpos espirituais geralmente são referidos como não-físicos; no entanto, quase-físicos pode ser um termo melhor. Os corpos espirituais têm uma forma semelhante à física e parecem sólidos para outros espíritos, mas são bastante maleáveis e podem ser facilmente alterados em sua forma.

Como a energia etérica reage imediatamente à pressão mental, é preciso apenas um pouco de concentração para uma pessoa levitar seu corpo no ar e viajar em qualquer direção que desejar.

Se quiser ser imaginativa, pode voar alto no céu como uma águia. Depois, pode levar essa aventura ainda mais longe e realmente mudar de forma, para a aparência de uma águia. Quer dizer, uma águia que ainda tem seus olhos humanos. Como os olhos são as janelas da alma, eles nunca mudam e sempre revelam a verdadeira essência interior de uma pessoa.

Então, em uma súbita mudança de foco, o viajante à beira da morte percebe que, embora seu corpo físico esteja quase morto, não é o momento de sua vida física terminar. Daí, ele retorna ao seu corpo físico assim que é ressuscitado com sucesso.

Esta experiência de contato consciente e relembrável com pessoas em um mundo de consciência de frequência mais alta afeta profundamente quem passa por ela. Muitos ficam mais satisfeitos com suas vidas. Pela primeira vez, podem ver um propósito real por trás dos caminhos que seguiram ao longo de suas vidas, nunca antes suspeitando que seu próprio plano ou intenção de alma está por trás deste caminho.

FAMÍLIAS DE ALMA

Em 1996, Michael Newton publicou Journey of souls, outro salto quântico na pesquisa da vida após a morte. Como hipnoterapeuta, ele foi ainda mais longe nas profundezas das memórias superconscientes de seus clientes. A partir disso, ele montou um quadro composto de experiências de vida após a morte, do fenômeno dos agrupamentos de almas ou famílias de almas, do papel que os guias espirituais desempenham na vida após a morte e de como e por que as pessoas escolhem outra encarnação para sua próxima experiência no mundo físico.

Talvez o aspecto mais interessante da pesquisa de Newton seja sua revelação de como as pessoas se reúnem com sua família de alma nos planos espirituais para aprender lições como um grupo unido. Depois de desvendar as lições de sua vida recém-concluída no plano físico, elas passam infinitas horas, dias e anos felizes com seu amado grupo de alma, trabalhando nos desafios da vida na Terra e nas possibilidades do que podem ganhar em suas próximas experiências no plano físico.

No futuro, descobriremos os meios tecnológicos para nos comunicarmos de maneira clara com pessoas no plano da vida após a morte. A descoberta de como fazer isso envolverá a escolha da frequência eletrônica correta em equipamentos com os quais os espíritos podem interagir, primeiro por meio de sinais de áudio e depois por imagens de vídeo. Esta nova tecnologia removerá a barreira de mistério entre os planos físico e espiritual da vida na Terra.

Não há falta de interesse neste projeto dos planos espirituais. Basta uma ou mais pessoas físicas conscientes o suficiente para ouvir o que eles têm a dizer e que possuam a visão técnica para projetar os circuitos necessários.

Enquanto isso, quando você ou um ente querido se deparar com uma iminente liberação do corpo físico, lembre-se disso. Nada vale o medo! Nada acontece que não tenha sido pré-planejado no nível da consciência de alma da pessoa. O fato de você ou eles não se lembrarem do plano não é motivo para ficar com medo.

VELHOS AMIGOS VOLTAM PARA VISITAR

Quando um falecido voltar para visitá-lo em seu estado de vigília, a presença dele fluirá em seu ser e o lembrará da proximidade que vocês compartilharam na companhia física um do outro. Fique atento pois esta é a maneira dele de dizer olá. Se você sucumbir à tentação de lembrar o quanto sente a falta dele e começar a chorar, infelizmente terá estragado toda a visita dele!

Em vez disso, diga-lhe em seus pensamentos – que ele pode “ouvir” perfeitamente bem – que você o verá durante a noite quando adormecer e deixar seu corpo físico. Muitas vezes nos encontramos com amigos e familiares que já faleceram quando visitamos o mundo deles à noite.

A única diferença entre o sono e o falecimento é que, pela manhã, você retorna ao seu corpo físico.

Memórias de sonhos se dissolvem rapidamente depois que acordamos. Se você anotar seus sonhos assim que acordar, será muito mais fácil preservar a memória deles. Muitos sonhos matinais são apenas “faxinas” em sua consciência. As tensões dos dias anteriores são misturadas, traduzidas em símbolos e reviradas em sua mente para serem mais facilmente reconciliadas.

Os sonhos mais valiosos para anotar são aqueles em que você se torna lúcido o suficiente para acordar no meio de um sonho que parece particularmente vívido. Estes são os sonhos em que você estava “lá fora” o suficiente para estar em contato com velhos amigos nos planos espirituais, e não apenas pairando perto de seu corpo físico, desamarrando as tensões do dia.

Os sonhos noturnos mais profundos, aqueles em que você voou alto no mundo espiritual, podem ser lembrados apenas intencionando por isso durante uma sessão de meditação profunda e tranquila.

Quando se trata de questões da vida e da vida após a morte, sempre tenha fé no fluxo da vida. Há uma sincronicidade profundamente planejada, que se desdobra em cada evento importante da vida.

Há um plano feito por nós mesmos se desdobrando através de todos que já agraciaram esta terra física com seus espíritos sábios e poderosos.

E, lembre-se, a amnésia era apenas uma parte do jogo!

Canal: Owen Waters
Fonte: https://spiritualdynamics.net/
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas / Mariana Spinosa
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