Maria Angélica Baron – “Transtorno do humor bipolar”

Maria Angélica Baron – “Transtorno do humor bipolar”

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Quando a energia mal canalizada e a falta de força interior levam à instabilidade emocional

O transtorno do humor bipolar, ou simplesmente, transtorno bipolar (TB), é um quadro psicossomático caracterizado por mudanças repentinas de humor, indo subitamente de um extremo a outro. Pessoas com TB passam rapidamente da depressão à euforia e vice versa, manifestando ainda ataques de fúria, irritabilidade excessiva, traços narcisistas, problemas de relacionamento e agressividade. É comum que, imediatamente após esses comportamentos agressivos, a pessoa mude para o polo oposto, apresentando-se inibida, tímida e até depressiva.

O transtorno surge geralmente na infância e adolescência e tende a se agravar à medida que adentra a idade adulta, caso não haja acompanhamento terapêutico. A genética é apontada pela medicina convencional como principal causa para o problema, uma vez que é mais frequente em pessoas com histórico familiar positivo. Ou seja, aqueles que têm parentes diretos com TB teriam maiores chances de desenvolver o problema.

Do ponto de vista biológico, ocorre uma desregulação nos níveis de alguns neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina, fazendo com que o estado de humor passe por súbitas alterações, mesmo diante de pequenos estímulos.

No âmbito metafísico, pessoas acometidas pelo transtorno exibem temperamento instável desde cedo na vida, ainda na infância e adolescência. Ora viam-se como centro das atenções, ora comportavam-se de forma inibida e medíocre. Muitos desses jovens não conseguem lidar com as adversidades e perdem o contato com a realidade, pois não suportam a carga pesada de sua vida. Vieram a este mundo com grandes desafios para aprender a superá-los e usar este aprendizado para ajudar outras pessoas. São seres que possuem muita energia e grande potencial de transformação, porém, acabam não aguentando e canalizam toda essa força para outros extremos da vida, tornando-se inconstantes, insatisfeitos e agressivos. À medida que entram na fase adulta, seu comportamento polarizado acentua-se, mostrando-se exagerados e controladores em suas imposições. Em alguns momentos, são eufóricos, audaciosos e impositivos. Num instante depois, deprimem-se e se isolam em seu mundo, mostrando sua incapacidade de lidar com as próprias emoções e as diferentes situações da vida. Essas mudanças repentinas de humor afetam até mesmo a si próprios, de forma que eles mesmos não se toleram.

Na fase eufórica, costumam enaltecer suas características, menosprezando e humilhando os outros. Esse comportamento demonstra sua necessidade de autoafirmação, a fim de esconder sua baixa autoestima. Esperam de si mesmo a perfeição, porém, se deparam com a dura realidade de que não foram capazes de realizar seus projetos e seguir seu caminho de alma. Diante deste choque, descontam em pessoas próximas sua frustração, tornando-se agressivos e controladores. Quando se dão conta de sua incapacidade e percebem que não agiram bem, passam rapidamente à outra polaridade, tornando-se quietos e deprimidos.

Essas pessoas apresentam desequilíbrios e bloqueios em seus chacras superiores – frontal e coronário – por não seguirem o caminho espiritual que deveriam seguir. Além disso, seu cardíaco também está bloqueado, pois não manifestam o amor incondicional que deveriam manifestar pelo próximo e por si mesmo. Com isso, a energia fica bloqueada na altura do coração, não circulando adequadamente para os demais chacras.

O grande e principal conselho a quem sofre de TB é que procure trabalhar dentro de si o amor incondicional e dedicar-se à realização de seus projetos de vida, aqueles que tocam seu coração. Procure fazer caridade, dedicar seu tempo e sua energia a quem realmente precisa. Dessa forma, você fará sua energia circular pelo cardíaco e pelos chacras superiores. Quando as pessoas com TB começam a dedicar seu amor verdadeiramente, eles passam, inconscientemente, a exercer a missão que vieram exercer – a de ajudar outras pessoas com amor verdadeiro, a não a caridade de aparências. Ao fazer isso, permitem aflorar o amor e passam a enxergar o outro com os olhos da alma, manifestando empatia e compaixão.

É importante também buscar ajuda terapêutica, holística e psicológica, para trabalhar dores e traumas, organizar melhor seus pensamentos e fortalecer-se emocionalmente. Não cobre tanto das pessoas à sua volta e procure aceitá-las como são de verdade. O uso de florais e homeopatia também contribui para o equilíbrio de corpo, mente e espírito. A utilização de cromoterapia azul índigo no chacra frontal e violeta no coronário contribui para ativação desses vórtices energéticos. O contato com a natureza é fundamental pois ajuda a equilibrar as energias e descarregar o excesso que está estagnado.

Se você convive com alguém que tenha o TB, o conselho amoroso é que procure não dar tanta importância aos seus ataques de fúria e sua instabilidade de humor. Não é nada pessoal com você, mas sim com ele próprio. Envie amor e orações a essa pessoa pois é tudo que ela mais precisa. Caso ela se abra, leve-a para tratamentos espirituais para desenvolver sua mediunidade e para fazer trabalhos voluntários em casas e hospitais de pessoas carentes para que possa desenvolver o amor incondicional. Dessa forma, estará ajudando-a em seu processo de cura e despertar.

Toda doença é passível de cura. Mas, para que haja a cura, é preciso que haja real vontade e esforço da pessoa em se curar.

Espero que esses conhecimentos possam trazer luz à sua consciência e auxiliar no seu processo de cura ou de quem você ama.

Com amor e leveza.

Maria Angélica

Fonte:  Alquimia Sagrada Terapias

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