Lev – “Da 3D para a 4D e 5D: Ordenha”

Lev – “Da 3D para a 4D e 5D: Ordenha”

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Não vamos nos iludir: o Sistema e Pirâmide de Poder 3D irá lutar até o fim, mesmo estando acabado, para salvar suas fazendas de animais e gado, ou seja, todos os terráqueos. Após a invasão da Terra pelos Darks, causar dor foi a principal ferramenta deles para drenar energia vital. Eles perceberam rapidamente que não poderiam sobreviver se alimentando da força vital dos animais durante os sacrifícios. A quantidade de dor tem que ser enorme, mas os animais quase não sofrem. Ao morrer, sentem apenas a dor física, que os parasitas tentaram consumir. Mas descobriram que esta não servia de alimento. Eles precisam de um sofrimento totalmente diferente. De que tipo?

Dor é apenas dor, mas sofrer é sentir dor por causa da dor. O sofrimento físico não é muito forte, já que é limitado pela proteção biológica. Mas o sofrimento produzido pela mente e pela alma, como energia sutil, é muito mais rico e pode ser ilimitado. É um produto único de um ser senciente, que pode produzi-lo em quantidades infinitas. Assim, os governantes da Terra 3D rapidamente mudaram dos rituais de matança animal para sacrifícios humanos em massa. A partir daí, nos tornamos o alimento deles.

Ao longo dos milênios, as tecnologias de ordenha foram atualizadas constantemente – desde guerras e epidemias a desastres artificiais e a deterioração rápida das pessoas. Tudo isso causou sofrimentos enormes. Hoje em dia, um vasto conjunto de conhecimentos sofisticados agrava a cada minuto nosso sofrimento e o mau humor de todos que nos rodeiam. Esta esteira ininterrupta é o principal local de trabalho da humanidade, e a transferência das forças vitais combinadas é o método ideal.

Esta é a essência das conquistas do Sistema 3D e sua Pirâmide de Poder, que conduziu centenas de experimentos psicológicos, políticos e sociais. Sociedades totalitárias brutais foram construídas para produzir mais sofrimento. Mas esta opção também se revelou ineficiente e foi substituída pela total liberdade de todos em relação a tudo o que é humano e por uma tecnologia mais avançada, baseada no controle mental (MK-ULTRA) e nas emoções.

O cérebro humano passa por ciclos de alegria e sofrimento muito rapidamente. Podemos ser afligidos não uma ou duas vezes por dia, mas várias vezes por minuto. Os Darks sabiam disso, mas por muito tempo não conseguiam entender como alcançá-los na escala necessária. Não dava para iniciar uma guerra a cada meia hora, mesmo que quisessem. O diálogo interno das pessoas é limitado. É difícil nos fazer lembrar a cada cinco segundos que somos perdedores, que não temos dinheiro e nenhum futuro, embora as melhores mentes do Sistema estejam trabalhando nisso.

Este problema foi resolvido por meio da indústria do entretenimento, que permitiu conduzir a mente humana pelos ciclos de alegria e sofrimento tanto quanto fosse possível, arrastando toda a força e profundidade das nossas emoções. Videogames, filmes, internet, redes sociais, notícias, pornografia – a lista só cresce… Qualquer uma dessas realidades é como um sonho, em que alegria e sofrimento se alternam em velocidades altíssimas.

A personagem do filme ou jogo em que nos transformamos não come, não dorme e não se preocupa com as questões do dia a dia e do mundo. Não precisamos viver uma vida longa para lançar jatos das emoções mais elevadas no espaço no momento da morte. Agora, estamos em um estado de quase morte várias vezes por hora e morremos a cada minuto, irradiando sofrimento de forma contínua.

Sim, nos videogames as pessoas buscam prazer, não sofrimento. Esse é o truque. Elas não suspeitam que o principal conteúdo desses jogos é a frustração, algo que o Sistema não divulga. Este sabe perfeitamente bem que o jogador gosta dessa invulnerabilidade, vendo o perigo ao qual o herói virtual está exposto em um mundo artificial. Nosso cérebro não funciona sem querer. Em nível consciente, sabemos que estamos jogando um jogo de tiro em um console. Mas cada vez que o controle estremece em nossas mãos e a tela fica coberta de sangue, uma parte de nós, uma parte muito significativa, quer morrer de verdade.

Qualquer jogo suaviza e mascara o sofrimento que se esconde sob uma fina camada de prazer. Emoções desagradáveis são um ingrediente necessário em qualquer jogo. A satisfação que sentimos está ligada à superação dessas emoções. E os parasitas conseguem mais alimento mantendo as pessoas em frente ao videogame durante um mês do que enviando-as uma vez para a Faixa de Gaza. Em vez de uma luta real, em que a pessoa morre de verdade, o Sistema a conduz por cem lutas virtuais e, em cada uma, a mente dela morre, condicionalmente, em dois por cento. Mas a quantidade total de sofrimento liberado aumenta bastante.

Por que gostamos de videogames? Não temos prazer de verdade, e sim frustração, ansiedade e, na melhor das hipóteses – indiferença. Mas continuamos tendo uma memória falsa do prazer sentido. É por isso que a maioria dos jogos de console não têm salvamento instantâneo, nos obrigando a repetir várias vezes o mesmo percurso até chegar ao final da fase. Isso é feito precisamente para maximizar o alimento vital dos parasitas. Pelo mesmo motivo, o tempo da missão é limitado, obrigando-nos a completá-la em cinco minutos e nem um segundo a mais. Assim, com a ajuda de uma página de códigos, somos ordenhados não uma, mas vinte vezes seguidas. A arte de fazer jogos é justamente aumentar a quantidade de sofrimento liberado e não jogar o controle longe pelo maior período de tempo possível. É uma ciência… Um bom escravo sempre ganha o jogo no nível difícil.

Esta ração informativa criou um novo tipo de ambiente nutricional no qual o Sistema nos imerge desde o nascimento. Todos esses tipos de estimulação sensorial obrigam nossa mente e alma a produzir emoções que são extremamente necessárias para os Darks. Não existe diferença entre jogos, filmes, televisão, internet, etc. Os mesmos padrões de excitação nos aguardam em todos os lugares. A interatividade da maioria dos jogos é falsa. Esses jogos são apenas filmes desenhados a mão, dividido em partes. Para que a nova parte comece, pressionamos a combinação de teclas necessária na velocidade certa e pronto. O mais importante é a identificação e dissolução completa no herói virtual, que sangra e sofre, mas luta contra os inimigos.

O tormento do cinéfilo não é tão intenso. O espectador inteligente fica especialmente atormentado quando compreende que tudo no filme é apenas uma matemática fria. A trama é construída em torno do herói, que deve superar as dificuldades. Isso é obrigatório em todos os manuais de roteiro. O personagem não está lutando porque tem problemas. Ele tem problemas porque decidiu lutar. Quando uma pessoa inteligente percebe que o enredo do filme é apenas uma estimulação mecânica das emoções dela feita por uma máquina de ordenha leve, vivencia um sofrimento inexprimível devido à desumanidade do mundo. Parece insignificante, mas dá uma quantidade enorme de leite. É assim que o Sistema drena os mais inteligentes com muito mais intensidade.

O mesmo acontece com as notícias. Por exemplo, enjoamos de um filme e ligamos a televisão para assistir às notícias mais recentes. Vemos que a taxa de câmbio mudou drasticamente, trabalhadores morreram em uma mina inundada, pedófilos abusaram de crianças e bancos roubaram o dinheiro das pessoas… Não tem nenhuma notícia boa, pois isso não vende bem e, portanto, não gera receita publicitária. Toda a imprensa nacional e mundial está preocupada com marketing, instabilidade e insegurança. O mundo inteiro está inconstante e isso causa um sofrimento enorme. Um inevitavelmente leva a outro. Mesmo quando o sofrimento está disfarçado de prazer porque outra pessoa está se sentindo mal…

Neste sentido, a internet é a ferramenta de ordenha mais valiosa. Estamos sempre online, com a expectativa de que agora pescaremos algo precioso, interessante e totalmente necessário no oceano de informações. Depois de três ou quatro horas, saímos do monitor com a sensação de que uma manada de porcos varreu a nossa Alma. Juramos a nós mesmos que nunca mais perderemos tempo neste depósito de lixo. E no dia seguinte, fazemos tudo de novo.

Não poderia ser de outro jeito. A internet é um cosmos de jogos, filmes e notícias. Um céu negro, pontilhado de cinescópios. Passamos de uma estrela para outra e, a cada vez, corremos em busca da promessa de prazer máximo. Esta é a psicologia da navegação na internet – a busca constante pela maior felicidade possível. Mas, no fim das contas, isso não produz motivação, e sim sofrimento. Um homem, praticando masturbação eletrônica, logo começa a patinar em seu espaço pessoal, sem sair do lugar. Fica parecendo um rato à espera de um impulso que o estimule, mas se encolhe constantemente diante de um choque elétrico, lembrando que não tem dinheiro, nem perspectivas ou mesmo tempo para ficar surfando. A internet inteira está repleta de marcadores que nos lembram disso. Deste modo, o Sistema sempre vence. O feed de informações não é só totalmente homogêneo, como também perfeitamente fractal.

Muita gente não percebe essa desumanidade. Ninguém se opõe. Pelo contrário, compram pequenas máquinas portáteis de ordenha – smartphones – e não se desconectam delas por um segundo. E pagam bastante dinheiro por elas. Copiam obedientemente os padrões de comportamento inventados por profissionais de marketing para obter mais leite dos viciados em gadgets. Enterrados neles, ficamos felizes e nos consideramos livres, pensando que a qualquer momento podemos escolher o conteúdo e o percurso do ponto A ao ponto B, embora, na verdade, essa liberdade não exista.

O Sistema está primordialmente interessado em nos prender para sempre, mergulhando a todos num sonho dourado cheio de entretenimento e erotismo, com um leve e quase imperceptível toque de frustração. Hoje em dia, os conteúdos sexuais ocupam a maior parte do tráfego na rede e este volume cresce constantemente. Milhões de usuários de pornografia passam dias e noites fervendo em fogo quente, sem fazer nada a respeito. Eles enganam o cérebro, derramando o calor da luxúria nos receptores eletrônicos e nas antenas apontadas para eles, bombeando as vibrações de suas vidas em um buraco negro infinito sem ver os parasitas, que os ordenham no leito de suas paixões pervertidas.

Este é o Sistema 3D. Para ele, somos apenas ovelhas sem cérebro. Alguém corta nosso cabelo, come nossa carne e recolhe nossos ossos. Mas a iguaria exclusiva é o adrenocromo, vindo da tortura de crianças que foram vendidas ou sequestradas em todo o mundo. Nesta droga, está toda a elite do poder. Isso nos convence de que não merecemos outra. Que somos apenas estatísticas, produzidas por geradores de números aleatórios. Estatísticas que vivem no medo e na esperança que não são percebidas pelo Sistema. Mas o Sistema não precisa disso, porque nos torna o que somos.

Tudo é simples. Nascemos como um flash drive limpo, e o Sistema instantaneamente grava em nós fragmentos do código cultural dele. Muitas pessoas nem têm mais alguma palavra do Todo-Poderoso, ou mesmo um conceito a respeito. Respingos da merda no ventilador mundial se tornaram nosso programa de controle e determinam todos os nossos pensamentos, sentimentos e ações. E seremos perdoados, recompensados ou executados de acordo. A Pirâmide de Poder derrama em nós seu veneno purulento milenar, tornando-nos culpados diante daquele que o enfiou profundamente em nossas Almas. E se somos culpados, o que podemos exigir? Não existem vilões ou pervertidos, apenas roteiros que executam obedientemente uma linha de código após a outra. O Sistema nos vê apenas como operadores executáveis e nada mais. Ele está certo que seremos zumbificados até a morte. Seremos mesmo?

Canal: Lev
Fonte: https://www.disclosurenews.it
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas / Mariana Spinosa

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