SER HUMANO FOI PROJETADO PARA CRESCIMENTO E EXPANSÃO INFINITOS
Ser humano é uma experiência projetada para crescimento e expansão sem fim através de todas as provações, tribulações e momentos de alegria entre eles. No entanto, muitas vezes ficamos presos na memória de dificuldades e desconfortos, evitando inconscientemente experiências que poderiam quebrar essa cadeia de medo.
Muitas vezes negamos que vivemos com medo, mas o medo crônico nos mantém presos ao modo de sobrevivência. Níveis elevados de cortisol são continuamente liberados no cérebro, enquanto o neurotransmissor GABA que desempenha um papel crucial em acalmar o sistema nervoso é liberado minimamente. O GABA serve para nos trazer de volta do estresse, prevenindo a superestimulação e a superexcitação no cérebro. Esse desequilíbrio afeta diretamente todo o corpo.
O desafio reside na nossa falta de consciência das muitas maneiras pelas quais afetamos a nossa própria saúde, impondo restrições, limitações e resistência ao crescimento simplesmente porque nos sentimos desconfortáveis. Como mestres das desculpas, apresentamos habilmente a nós mesmos justificativas para evitar mudanças, especialmente quando elas envolvem adentrar o desconhecido ou confrontar feridas do passado. Somos tanto os criadores quanto os perpetuadores de grande parte do nosso desconforto e esgotamento. Não há necessidade de culpar, sentir vergonha ou culpa apenas reconhecimento interior.
O crescimento é essencial. Requer experiência, imaginação e a autopermissão para ser infinitamente mais. Sim, existem inúmeros eventos ocorrendo em nosso mundo, mas a forma como processamos e internalizamos essas energias determinará, em última análise, como interagimos com elas ou somos afetados por elas. Não há necessidade de se esconder como um avestruz, mas sim de se tornar o observador observar suas vulnerabilidades e, em vez disso, ancorar-se em sua intuição e confiança interior.
O mundo deve ser o que é um campo aberto de experiências. Tudo isso serve como ferramenta para aprender, construir força interior e desenvolver resiliência. Isso prepara você para entrar em um estado de ser mais elevado, ou o que eu chamo de superestado. É difícil entrar nesse superestado se continuarmos com medo de nos desapegar e nos aventurar em territórios desconhecidos de nós mesmos. Estamos condicionados às batalhas humanas internas e externas que nos mantêm distantes do nosso estado natural de existência um estado além da construção atual de tempo e espaço que aceitamos como nossa realidade.
O SUPERESTADO E A LIBERTAÇÃO DAS PROGRAMAÇÕES
O crescimento nos convida a estados expandidos de consciência, frequentemente descritos como místicos. Esses estados potenciais estão ao nosso alcance, mas só podemos acessá-los quando nos libertamos de programações obsoletas. Permanecemos ancorados à segurança do familiar condicionados pela nossa percepção de tempo e espaço. Embora o cérebro não seja o tomador de decisões final, ele funciona como uma interface altamente adaptável, um transceptor biológico avançado. A mente por meio do pensamento e da percepção torna-se a navegadora, determinando o quão estreita ou expansivamente filtramos a realidade e suas infinitas possibilidades.
A saúde e seu papel nas mudanças de consciência.
O que significa minimizar o papel do corpo?
Muitas pessoas nutrem profundas preocupações com a saúde do próprio corpo, ao mesmo tempo em que se apegam a crenças limitadas sobre seu potencial. Somos expostos diariamente a mensagens contraditórias sobre nossa biologia. Apesar dos vastos recursos investidos para mantê-la, frequentemente recorremos a métodos desconexos e superficiais que não conseguem penetrar nas crenças e camadas emocionais mais profundas que influenciam nossa fisiologia.
O corpo humano é um veículo experiencial através do qual nos envolvemos nesta vida, ao mesmo tempo em que vivenciamos tanto a distância quanto a proximidade da substância infinita da vida à qual permanecemos eternamente conectados. Não é incomum que indivíduos altamente iluminados frequentemente destacados em movimentos espirituais experimentem doenças graves e até mesmo morte prematura. Isso ocorre porque o corpo armazena experiências não processadas e padrões herdados que muitas vezes permanecem ignorados pela mente consciente.
Nossos corpos muitas vezes parecem incontroláveis, como se governados por forças além do nosso alcance. Essa sensação de impotência nos coloca em um estado de rendição a influências externalizadas. No entanto, o corpo é, na verdade, uma interface fundamental que opera de forma muito semelhante a um transistor ou semicondutor biológico, modulando, amplificando e transmitindo informações nos níveis celular, molecular e energético. Somos condicionados a perceber o corpo como um sistema limitado e unidirecional processando informações apenas dentro de uma estreita janela de nossa compreensão atual.
A verdade é: o corpo é muito mais plástico e adaptável do que permitimos. Neuroplasticidade, epigenética e psiconeuroimunologia revelam cada vez mais até que ponto sistemas de crenças, percepções e emoções remodelam o cérebro e o corpo. Estudos em epigenética (Lipton, 2005; The Biology of Belief) demonstram que a expressão genética pode ser alterada pelo pensamento, ambiente e percepção, sugerindo que a biologia é muito menos fixa do que se acreditava.
A ciência já está dentro de nós, mas é filtrada e suprimida por uma programação consistente que molda nosso comportamento, saúde e percepção de possibilidades. Esse sistema operacional obsoleto pode, de fato, ser interrompido mas, como fomos condicionados a temer a nós mesmos, a temer o tempo e a temer o desconhecido, a mente e o corpo resistem reflexivamente a essas mudanças.
O SISTEMA OPERACIONAL DA CONSCIÊNCIA PRECISA SER ATUALIZADO
A ciência apoiará cada vez mais a compreensão de que estamos executando softwares biológicos obsoletos. Essa reorganização sistêmica que estamos testemunhando da política à tecnologia reflete uma mudança evolutiva mais profunda. O próprio sistema operacional da consciência precisa ser atualizado para que possamos ir além das restrições de tempo previamente estabelecidas e acessar capacidades adormecidas no cérebro.
Curiosamente, trabalhos teóricos em teoria quântica de campos e modelos emergentes em biofísica sugerem que até mesmo a realidade física incluindo a própria matéria pode emergir de campos informacionais e estruturas baseadas em hidrogênio em níveis subatômicos (Hameroff & Penrose, Teoria Orch-OR; Vitiello, Dinâmica Quântica do Cérebro). Textos antigos que descrevem mestres iogues manifestando objetos podem encontrar algum parentesco científico distante em tais teorias emergentes de formação de matéria a partir de campos energéticos.
Em última análise, a escolha continua sendo sua. Você é muito mais do que foi condicionado a acreditar. No momento em que você se der permissão, a mente e o corpo seguirão recalibrando-se para apoiar sua expansão.
Canal / Autora: Sonia Barrett
Fonte: https://therealsoniabarrett.com/
Fonte secundária: https://eraoflight.com/
Tradução: Sementes das Estrelas / Patricia Leodoro
