Conversa com Elementais

Conversa com Elementais

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Luís Fernando Rostworowski: Esta foi
uma experiência que eu e o Gabriel tivemos no ano de 2012. Lembrei da energia
que senti na época e me deu uma forte vontade de postar novamente. Ela
aconteceu em junho de 2012 e foi postada em agosto do mesmo ano:
Estávamos
sentados debaixo de uma árvore de uma praça. Eu tinha me perguntado como seriam
realmente os Elementais do Ar. O Gabriel, então, me descreveu, vendo através de
sua mediunidade:
“Alguns parecem fadinhas, com asinhas e cabelo preso dos dois
lados, como coques, outros têm como se fossem cavanhaques em forma de lua,
cabeças ovais tanto na vertical como na horizontal”
. Naquele momento, ele se
conectou aos elementais, então eu disse:
– Pergunta
se hoje eles estão precisando de algum Raio específico. (Eu tenho costume de
pedir Luz para abençoar a natureza).
– Eles
apenas sorriram. Eles ficam dançando, cantando e rindo, indo de um lado para o
outro, “hehehêhehehêhehehê” várias vozes ao mesmo tempo.
O vento
naquele dia estava relativamente forte, concluí que através do canto, eles
produziam o vento na sua intensidade e direção. “Qual o tamanho deles?”,
perguntei. Eles eram pequeninos, pontinhos no ar.
Após um
tempo refletindo sobre como a natureza é harmoniosa, tudo se realiza em
alegria, o vento canta quando sopra, ri e brinca no ar numa grande orquestra.
“E quando o vento é mais lento, uma brisa, eles devem cantar mais lentamente,
certo?”, perguntei.
– Sim  respondeu Gabriel.
– Quando é
um furacão ou um tornado, eles mudam a forma de cantar?
– Continuam
cantando, mas numa velocidade muito maior, não consigo reproduzir o som que
estou ouvindo.
Em minha
mente pensei que quando se tratasse de um tornado, os Elementais estariam
bravos, ou coisa do tipo, mas quando levantei essa questão, a resposta que tive
foi:
– Não,
eles cantam e dançam normalmente, com muita alegria. Para eles não há nada de
errado em produzir um furacão.

Como a
natureza é alegre, como eles são leves, estão sempre brincando e rindo,
concluímos naquela manhã.  Era a primeira vez que tínhamos um contato com
os Elementais do ar, anteriormente, nós já havíamos tido contato com os
Elementais da terra e do fogo, quando um desses veio até nós fazendo caretas e
indo de um lado para o outro bem rapidamente e disse: 
“A Liberdade de vocês depende
das suas ações”.
Pedi para
um Elfo, como são chamados os Elementais da terra vir conversar com a gente, e
assim foi feito.
– Ele está
sentadinho ali em cima, balançando as perninhas e olhando para um lado e para o
outro
 disse Gabriel me
mostrando o lugar na árvore em que ele estava; fiz um gesto com a mão e ele
respondeu, com movimento que lembrava uma criança.
A partir
desse momento escreverei sem indicar que foi o Gabriel quem intermediou a
conversação.
– Eu não
sei muitas coisas, quem poderia responder melhor é o meu “chefe” (não é bem
essa palavra, mas foi a sensação recebida), mas ele está ocupado agora com os
outros…
– Por que
você não está com eles?
– Dei uma
saída, hehehehe – 
nós dois
rimos também.

– Como é a relação de vocês
com os Devas da Natureza?
– O que
eles determinam nós sentimos e executamos em perfeita sincronia.
– Os Devas
já foram Elementais?– 
perguntei.
– Sim,
assim como vocês. Aparentemente nós não temos importância alguma, mas se as
flores, os frutos, tudo que há na natureza existe é através de nós – 
quando ele parou de
falar, voltou a olhar rapidamente de um lado para o outro, balançando as
perninhas e mexendo as mãos.
– A
Energia que vocês usam provê de Gaia? – 
Perguntei.
– Nós
somos a Respiração de Gaia – respondeu o Elfo. 
“Respiração celular gera
energia em nossos corpos, logo eles produzem a energia de Gaia”, pensei.
– Vocês
sentem frio ou calor?
– Como
sentiríamos, se nós produzimos o frio e o calor? 
– Respondeu o Elemental.
– É
verdade, né, amigo? Hoje o vento está mais forte, então
sentimos frio, aqui debaixo da árvore é mais fresco… 
– ele apenas balançou a
cabeça e sorriu.
– Um
Elemental do ar pode se tornar um Elemental da Terra?
– Voltei ao Elfo.

Alguns fazem essa escolha…
No livro
“Mãe Maria Revelações”, Mãe Maria nos conta que os Elementais sofrem
influências dos pensamentos humanos, e podem acumular cargas de energias mal
qualificadas, por isso é sempre importante orar e enviar Luz para os
Elementais. Penso que isso também é uma forma de sanar a “dívida” que temos com
a natureza, devido às nossas ações de ingratidão e irresponsabilidade com ela.
– O que
acontece com os Elementais que ficam com cargas negativas?
– Nós os
tratamos normalmente, porque, para nós, eles não se tornaram diferentes.
Apenas, quando isso acontece, o nosso superior vai tentar reverter esse
processo, quando não é possível que ele faça isso, então o Elemental é levado
para outras autoridades. Os Devas estão sempre cuidando deles, caso contrário
vocês não estariam debaixo dessa árvore agora…
– Gabriel me explicou a sensação deixada por ele foi
que os Elementais com negatividades se tornam “ervas daninhas” e passam a
destruir ao invés de construir.
Refleti
sobre isso um pouco e pensei “bem que nós poderíamos não querer excluir aqueles
de nós que adquirem energias negativas”. Em uma conversa com uma planta, quando
ela foi questionada se as plantas teriam espíritos em cada uma delas, ou se
toda uma espécie forma um espírito, ela nos disse: 
“Assim como toda a
humanidade é um espírito único, nós também temos aquilo que vocês chamam de
‘eu, ela, ele’, mas na nossa consciência tudo está interligado e formamos um
corpo único. A humanidade ainda não tem essa visão, mas está perto de ter”.
Nesse
momento passou um carro próximo a onde estávamos, e buzinou freneticamente e
agrediu verbalmente outra pessoa no trânsito.
– Como nós queremos subir
para patamares mais elevados de consciência, se nós não conseguimos nem
respeitar, o mínimo possível, o nosso semelhante? 
 indagou Gabriel a mim,
eu consenti com a cabeça e voltei meu olhar ao chão, nós estávamos com uma
feição triste no rosto pensando sobre o assunto. Então, Gabriel voltou a dizer
 – lá nas oitavas de Luz
onde o respeito é mútuo e imenso…
– E vocês
não estão fazendo nada de diferente agora, heheheh 
– disse o Elemental.
Quando ele
disse isso, eu e Gabriel fizemos uma expressão do tipo “eureca”.
– A
humanidade está da maneira que se encontra agora por causa da própria
humanidade. Quando vocês vivenciam uma experiência como esta, é porque há uma
semente que os leva a isso. Quando alguém reclama dessa experiência, na
realidade está regando essa semente. Assim, hoje, as sementes se alastraram por
todos os lados, enraizaram-se nas ações humanas. O que vocês chamam de
“desabafo” nada mais é do que pedir para alguém regar a semente do problema. O
que vocês fizeram agora foi regar a semente do motorista e plantar uma em
vocês. Quanto mais vocês dão energia através de palavras e pensamentos a uma situação,
mais ela se intensifica.
Gabriel e
eu ficamos perplexos, ele tinha razão, quantas vezes nós vemos algo que não
condiz com as altas vibrações e ficamos tristes ou reclamos disso, quantas
vezes nós regamos a sementinha de energias discordantes?
– Mas,
muitas vezes, enquanto eu não falo com alguém sobre um assunto, parece que fica
preso dentro de mim… 
– eu disse ao Elemental.
– Simples,
isso é porque vocês ainda não aprenderam a controlar os seus pensamentos 
– respondeu ele.
– Como
quebrar isso…?
– Vocês
sabem como quebrar isso: aceitem. Quando vocês julgam alguém ou uma situação,
vocês dão energias para que a situação incômoda se perpetue. Com aceitação, a
semente morre…
Em seguida,
o Elemental se despediu dizendo que seu nome era Tshue, (ou “Tshun”, um som
parecido com essas palavras), e pulou dentro da árvore em retorno à “reunião”.
Eu
acredito que a natureza tem muito a nos ensinar, não necessariamente através de
um canal mediúnico, mas em experiências onde se possa senti-la, respirar a
energia e a sabedoria que há no todo de Gaia. Há algum tempo eu costumava me
sentir obsidiado por uns espíritos que me causavam muita angústia. Quando
percebia isso, eu corria a um lugar onde houvesse árvores e plantas, mesmo que
fosse uma única planta ou árvore e ficava observando, sentindo a presença
silenciosa e calma delas, aos poucos eu sentia uma alegria e uma paz profunda
dentro de mim. Sozinho, talvez, naquela situação, seria mais difícil conseguir
me elevar para não ficar à mercê daqueles espíritos, mas com a ajuda da
natureza, isso foi possível com muita facilidade.
Lembrando
que cada vez que nos aproximamos com amor aos animais e plantas, nós criamos um
campo de Unidade com eles, que proporciona proteção para eles e alegrias para
nós. Espero que nós, cada vez mais, possamos nos dar essas oportunidades, de
sentir o que nós somos em essência: Tudo.



Gabriel: Grato ao Luís Fernando por me lembrar dessa canalização tão abençoada!


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Revisão de Texto: Luis Fernando Rostworowski 

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