SAUL – “NÃO SE PERCA DE SEU CORAÇÃO OU SE ENTREGUE À DÚVIDA” – 22.10.2017

SAUL – “NÃO SE PERCA DE SEU CORAÇÃO OU SE ENTREGUE À DÚVIDA” – 22.10.2017

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O processo de despertar da humanidade é um enorme empreendimento que está em andamento por eras e, em que a  grande maioria dos humanos tem permanecida inconsciente de que a vida humana é apenas uma parte mínima do que está disponível para eles, para  que desperte do sonho para a alegria total da Realidade que é  o seu destino inevitável.


A ilusão que, coletivamente, inventaram e concretizaram, parece totalmente real para aqueles dentro dela, uma vez que essa era a intenção quando a construíram. No entanto, a intenção não era a de se perderem por toda a eternidade, mas apenas de experimentarem a separação e, logo em seguida, fazerem uma escolha do que desejariam:  A Realidade ou a ilusão.


Obviamente, a Realidade é a única escolha significativa que podem fazer, porque não existe mais nada. No entanto, ficaram muito cativados por aquilo que construíram e, então, enquanto mergulhavam cada vez mais profundamente na ilusão, se perderam e se confundiram. O Amor é a natureza de todos vocês e, no entanto, lhes pareceu que haviam se separado d’Ele.


Uma experiência que se desenrolou ao longo de eras e, como resultado, o medo – o oposto do Amor, só que não existe opostos, só existe Amor – surgiu, levando-os à desconfiança, traição e conflitos intermináveis.


Finalmente, evoluíram ou se desenvolveram o suficiente para reconhecerem a loucura desse estado, implacavelmente, temerário e, coletivamente, optaram pela escolha de se desprenderem da ilusão, permitindo que ele se afastasse, assim, resgatando a plena consciência de suas naturezas divinas, em Unicidade com Deus.


O plano divino para seus despertares da ilusão, naturalmente, está progredindo perfeitamente, tal como planejado. É o plano de Deus, de modo que não existe outra maneira de como possa se desdobrar, porque tudo o que é de Deus, por sua própria natureza, é perfeito.


O caos e a confusão constantes, que é a ilusão, são para apresentá-los com força, tudo o que não está em perfeito alinhamento com o Pai/Mãe/Deus, o Amor – medo, ódio, amargura, ressentimento, julgamento e desonestidade em todas as suas miríades de formas – para que possam reconhecer suas presenças dentro de cada um de vocês e liberá-las completamente.


Quando se apegam a tudo que não é amoroso, criam bloqueios e obstruções no caminho do acesso aos seus corações, encerrando o Amor pleno e incondicional. Sim, vocês têm o amor de familiares, amigos e parceiros, mas apenas em oposição àqueles que não se enquadram nessas categorias e, isso, está estabelecendo limites ao Amor que abraçam e compartilham. Mas o AMOR é infinitamente real e vasto, ao tentar estabelecerem limites, afastam-se d’Ele.


São todos Amor e, tudo aquilo que para um ser um ser humano se parece como vastas arenas, onde só existe ódio, amargura, conflito e violência, de fato, são coisas extremamente pequenas e insignificantes. Apenas parecem grandes, quando estão concentrando suas atenções ou engajando-se com elas, preenchendo suas mentes de forma tão completa que não sobra espaço para o que é infinitamente real e vasto, que   é o AMOR.


Como seres humanos, já tiveram alguns sentimentos de raiva e medo, que desativaram suas capacidades de amar seus entes queridos, principalmente, de maneira temporária e, conscientes disso, viram medo e raiva que sentiam aumentar e se intensificar.


Atualmente, que está acontecendo na Terra é semelhante, é uma enorme revolta da ira e do medo negados e enterrados para que possam reconhecê-los e depois liberá-los, em vez de se envolverem com ele. Mas, como muitos estão descobrindo, sua intensidade, muitas vezes, bloqueia suas habilidades de raciocínio e, então, surge uma reação a isso, agravando uma situação ja muito desagradável e levando-os a um impasse, além do qual não podem se movimentar, exceto através do Amor. E, em situações como essa, “um humano sensato” não acredita que o Amor possa funcionar.


As crenças, frequentemente, são destrutivas, porque representam inflexibilidade, falta de vontade para se comunicar, além de um senso de justiça, que, de fato, é apenas uma recusa total em se comunicar de alguma forma. Em consequência, em muitas áreas da sociedade humana, muitas negociações entre indivíduos e até entre nações, colapsam em completa desordem, devido a uma justa recusa em, até mesmo, tentar ver o quadro maior, olhar para todas as possibilidades e da procura de áreas em que se possa chegar a um acordo que honre todos os envolvidos de forma igualitária.


E, claro, o orgulho é um enorme obstáculo em situações como essa, porque todos, em algum momento ou outro, foram provados estarem errados e, por isso, foram severamente envergonhados e que, portanto, não desejam uma repetição dessa experiência. No entanto, todo o objetivo da justiça é envergonhar outro. Torna-se um ciclo vicioso do qual parece não haver saída, porque, admitir que alguém possa estar errado, é visto como o caminho inevitável para a vergonha e culpa e,  ninguém  deseja isso.


Todavia, agora, na Terra, existem muitas almas mais sábias e maduras que estão dispostas a admitir seus erros, todos  cometem erros e, então, não sentem vergonha porque, na sua maturidade e sabedoria, entendem, completamente, que são apenas humanos cometendo erros e que vão em frente para resolverem os problemas que surgirem.


Essas sábias e abençoadas almas, estão aparecendo em muitos lugares como mediadores e negociadores, facilitando ou dissolvendo bloqueios, para que haja progresso em muitos níveis da sociedade humana, onde as diferenças possam ser muito divisórias – internacionais, políticas, empresariais, religiosas, culturais e étnicas – e estão amorosa e harmoniosamente trabalhando juntas para ajudar ainda mais no processo de despertar em massa e contínuo que a humanidade, atualmente, está experimentando.


Lembrem-se de que, suas escolhas individuais para amar o que quer que seja e suas visitas diárias aos sagrados santuários internos, dão enorme energia e apoio a esses brilhantes mediadores e negociadores. Todos vocês são participantes essenciais no processo de despertar, apenas por suas presenças na Terra como seres humanos, neste momento de enormes e importantes mudanças.


Como muitas vezes lhes foi dito, o despertar da humanidade é inevitável e está acontecendo agora! Portanto, não se percam de seus corações ou se entreguem à dúvida. Em vez disso, rendam-se totalmente ao AMOR e, nessa escolha e intenção participem plenamente e com entusiasmo no processo de despertar,  seus próprios e pessoais processos de despertar.


A humanidade está despertando  num despertar que acontece individualmente, porque, embora o coletivo tenha escolhido despertar, todos vocês têm e sempre terão o livre-arbítrio. Isso não significa que possam optar por não despertar. Todavia, significa que podem atrasar seus despertares.


Quando optam pelo medo e a raiva em vez do Amor, realmente, estão fazendo a escolha para atrasar seus despertares e, ao mesmo tempo, intensificando suas dores e sofrimentos individuais. Também, é desnecessário dizer e sugerir a outros que estejam fazendo isso, é extremamente inútil e inadequado. Cada um de vocês tem seu próprio e sagrado caminho para o despertar e, não há como alguém saber o caminho de outra alma.


Apenas ofereçam ajuda, conselhos ou orientação para outra pessoa quando for solicitado, independentemente da certeza de que saibam de que precisam fazer. Isso é pura arrogância. Somente Mãe/Pai /Deus entende e conhece o caminho que uma alma escolheu seguir e, portanto, tem a sabedoria para dar um impulso amoroso ou uma oportunidade para quem estiver tendo dificuldades.


Lembrem-se, também, de que todos são infinitamente amados e honrados e, que não há exceções, uma vez que todos fizeram a escolha pessoal de encarnar neste momento no processo de despertar para participar e ajudar e, é isso que todos estão fazendo, mesmo que de seus pontos de vista humanos, pareça extremamente improvável. Vocês não conhecem a Mente de Deus.


Com muito Amor, 


Saul. 

Canal: John Smallman 
Tradução: Sementes das Estrelas / Candido Pedro Jorge

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