Há aproximadamente cinco mil anos após os Equitumans, chegaram à Terra os Tumuchys, sob a liderança do Grande Tumuchy, mestre que posteriormente seria conhecido como cacique Seta Branca (O mesmo espírito que fora também Francisco de Assis, Kuthumi, o apóstolo João Evangelista, Tutancâmon, etc.). Este, juntamente com sua alma gêmea, Yara (O mesmo espírito que também fora Clara de Assis) somado a uma comitiva de cerca de oitocentos espíritos que, juntos, instalaram-se na região andina, onde o Grande Tumuchy foi chamado de Jaguar.
Os Andes foram escolhidos por serem enormes jazidas de metais nobres, tais como ouro, prata e cobre, a serem utilizados na confecção de aparelhos de precisão e adornos cerimoniais.
Após grandes dificuldades de adaptação ambientais, devido, especialmente, aos indígenas e aos animais ferozes, os Tumuchys foram para Omeyocan. Eles tinham uma constituição física demasiado diferente da dos terranos locais, possuíam grande beleza física e eram estéreis. Viviam, em média, 200 anos e traziam impressos em seus peitos peito a data de seu desencarne.
Sua missão era a de criar, naquele ambiente hostil do planeta, onde também estavam em curso as modificações nos reinos mineral, vegetal e animal, um novo tipo de humano, então mais expandido, que avançasse em três planos diferentes, no físico, no psíquico e no espiritual. Cientistas e artesãos, avessos à violência, conheciam toda a Ciência Cósmica e a energia nuclear, fazendo transmutações que propiciaram as construções das grandes cidades e dos diversos monumentos energéticos da Terra – as pirâmides das Américas e do Egito, Machu Picchu e muitos outros centros de manipulação de energias siderais, especialmente a conjunção de forças do triângulo Sol-Terra-Lua. Viajavam em naves velozes por todo o planeta, mantendo contato com outros Mestres, em diferentes regiões. Dedicavam-se à evolução do Homem primitivo, levando conhecimentos que até hoje surpreendem os cientistas por sua perfeição. Eles não dependiam, somente do contato físico, pois os Tumuchys usavam em demasia as comunicações telepáticas.
Trabalhavam, implantando em diversos pontos do planeta, geradores e manipuladores de energias, conforme indicações do Mutupy, mapa terrestre, verdadeira fotografia da Terra, semelhante ao mapeamento hoje feito pelos satélites. Segundo informações de Amanto, Omeyocan se constituiu na sede científica do planeta e no centro de comunicações interplanetárias. Naves chegavam de Capela e para lá partiam. Ali, reuniam-se os Mestres, chefes máximos dos planos de civilização terrana.
Como a missão dos Tumuchys não era a de criar raízes no plano terrano, experimentavam algumas dificuldades, por estarem fora das programações e das leis que regiam o plano físico e psíquico terrano. Eles eram dotados com qualidades físicas especiais, que destoavam da realidade local. Uma vez que aquele grande Tumuchy chegou a conclusão de que já havia concluído sua missão e firmado muitos pontos energéticos sobre o planeta, decidiu partir com sua amada Yara, deixando que o povo terrano e os demais Tumuchys, seguissem seus trajetos sobre a superfície planetária. Desta feita, os demais Tumuchys começaram a dispersar-se. Grande parte deixou Omeyocan e se espalhou pelos continentes, especialmente nas atuais Américas.
Em sucessivas encarnações, formaram as grandes civilizações na Terra e foram tratados como deuses, até que, desintegrados*, foram substituídos por tribos ainda bárbaras, sendo hoje confundidos com as civilizações Incas e Maias. Estes últimos, passaram a habitar as cidades vazias e confundem-se nas pesquisas dos cientistas modernos.
*Em eras longínquas (mais ou menos há dois mil anos), alguns Tumuchys chegaram a tal ponto de avanço científico que pretenderam capturar uma nave Mãe vinda de Capela e que, todos os dias, passava sem parar, deixando um traço fosforescente no solo de pedra. No dia em que aprontaram a armadilha, não veio a nave mãe de Capela, e sim a do Deus Tumi, que com um mecanismo de defesa automático, lançou um poderoso feixe energético que desintegrou todo o povo Tumuchy.
Estes não mais voltaram a Capela, e ficaram em um plano acima do Canal Vermelho (Pesquisar no Google “Canal Vermelho Vale do Amanhecer” para compreensão), ajudando à recuperação do povo que haviam levado à catástrofe.
(Readaptação do texto de Tia Neiva, fundadora do Vale do Amanhecer)