Julian Rose – “Desvendando o emaranhamento quântico”

Julian Rose – “Desvendando o emaranhamento quântico”

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O tradicional abismo entre a ciência e a metafísica está passando por uma dramática metamorfose, conforme a descoberta de um “emaranhamento quântico” entre partículas previamente identificadas como estando a quilômetros de distância passa a ser revelada mais amplamente.

Em um experimento analisado por cientistas, quando uma destas partículas gira, sua partícula-irmã – embora muito distante – também gira. Reagindo como se nunca estivessem separadas.

“Emaranhamento quântico é o fenômeno que ocorre quando um dueto de partículas é gerado, interage ou compartilha proximidade espacial de tal forma que o estado quântico de cada partícula do grupo não pode ser descrito independentemente do estado das demais, inclusive quando as partículas estão separadas por uma grande distância.” (Wikipedia)

A existência de tal emaranhamento é tanto irrefutável quanto compreensível, e quero tentar explicar porquê.

Vamos começar por reconhecer que o Universo é “Uno”, com todos os elementos se interconectando por meio de comprimentos de onda pulsantes energéticos e invisíveis.

A separação de partículas que anteriormente faziam parte de uma massa é uma “separação” apenas no plano físico clássico; no plano quântico, não.

Só porque elas não se conectam mais fisicamente, não significa que estejam separadas no nível quântico. Não estão. Elas permanecem unificadas.

Isso é o que se entende na tecnologia espiritual por “unidade”. Esta “unidade” é vibracional. Tal estado é vivenciado quando alguém está em sintonia com a essência: aquilo que ressoa como “ser” quando não é perturbado por intrusões mentais externas ou internas. Neste estado, não existe tempo, distância ou resistência (gravidade). Não existe separação.

Embora a velocidade de passagem de um pensamento ou de um esforço psíquico energético seja frequentemente discutida neste contexto, isso não é terminantemente relevante; porque existe uma simultaneidade de conexão ocorrendo bem acima da velocidade da luz. Neste nível, a essência do Universo se repete microscopicamente em uma gota de orvalho e em uma partícula subatômica; todos os elementos da existência permanecem conectados e, portanto, em harmonia com a manifestação original. Espelhos de um originador, uma fonte.

Vistas sob um microscópio poderoso, as menores partículas subatômicas são, em um momento, “elementos”, e em outro “ondas”, de acordo com os primeiros experimentos quânticos de Niels Bohr. E depois se transformam novamente, no que Bohr descreveu como uma “dança”.

A forma como estas partículas minúsculas reagem depende igualmente da perspectiva e da influência da pessoa envolvida com elas (o observador), bem como da existência independente delas como matéria cósmica. Elas são, simultaneamente, centelhas mundanas da 3D e do Deus Universal.

Parece que, uma vez “juntos”, sempre juntos na realidade universal. O fator da separação física não desempenha nenhum papel na alteração desta unidade.

Nos níveis mais elementares, energia e matéria são inseparáveis. Matéria é energia congelada e assume níveis crescentes de densidade de acordo com a velocidade vibratória de ressonância que possui. Quanto menor a velocidade, mais densa a matéria se torna e mais restrito se torna o movimento de energia pura.

O Universo é matéria e éter. Partículas ou expressões energéticas que viajam fora das constrições dos campos vibracionais não estão sujeitas à resistência – sendo desaceleradas. Assim, “God Speed” (“Vá com Deus” ou “Na velocidade de Deus” em português) é uma bênção poderosa para quem a deseja!

A ciência clássica só consegue descrever, e não “vivenciar”, a consciência intuitiva superior que equivale à “Velocidade de Deus”. A consciência intuitiva coloca o experimentador dentro, e não fora, do quantum da existência.

A ciência olha “de fora”, mas pode, por meio de esforço intelectual e concentração focada, reconhecer algumas das partes componentes que constituem o funcionamento da consciência cósmica, da Divindade; mas fica aquém de “ser” (vivenciar) o que descreve.

Assim, o “emaranhamento cósmico” não é tão misterioso. Porém, explorá-lo requer um equilíbrio dinâmico entre os dois hemisférios do cérebro, o que revela que este emaranhamento é uma manifestação da interconectividade suprema da consciência de Deus.

É a cola invisível que, juntamente com estrelas, planetas e outros objetos celestes, mantém o Universo unido. A consciência de Deus reside no coração e está disponível abertamente a todos os seres humanos. No entanto, ela fica dormindo em nosso interior até ser despertada.

Esforços enormes estão sendo feitos para evitar que a humanidade desperte e perceba o poder que tem. A natureza paradoxal da existência é tal que a dificuldade para superar os supressores obscuros da evolução humana – tanto internos quanto externos – gera a fricção necessária para provocar a autorrealização dos nossos profundos poderes espirituais que, de outra forma, poderiam permanecer adormecidos.

Também nos dá o poder de derrotar os impostores trevosos e definir uma nova agenda para o futuro da vida na Terra.

É necessário esforço – nada de positivo vem sem esforço. Mas o prazer que surge de uma compreensão crescente do nosso emaranhamento quântico com o nosso Criador excede em muito os prazeres limitados e transitórios disponíveis para nós em um estado não realizado, em grande parte de terceira densidade (3D), divorciado do contato consciente com a fonte da nossa existência.

Acolher tal “emaranhamento” irá trazer uma metamorfose à consciência humana, e uma extraordinária nova era de vida na Terra e além dela.

Uma era em que nenhuma distinção pode ser feita entre Deus e o Homem.

Autor/Canal: Julian Rose
Fonte: https://www.activistpost.com
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas / Mariana Spinosa

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