
TUDO O QUE TENHO BUSCADO, EU SOU
Queridos Leitores,
Vocês estão vivendo um período intenso e assustador para muitos, pois testemunham a queda de grande parte do que é comum e familiar, aparentemente sem nada novo ou melhor para substituí-lo. Este é um tempo de permissão — permitir que o processo de ascensão se desenrole sem a interferência do planejamento, da estratégia ou do raciocínio humano limitado, pois a mente humana, por mais inteligente que seja, simplesmente não está preparada para compreender plenamente aquilo que é infinito.
Permitir não é o mesmo que não fazer nada. Não significa se agarrar firmemente a doutrinas ou tradições religiosas dizendo “Entregue a Deus” ou “Deixe Deus fazer isso”, esperando que um conceito tridimensional de Deus entre em cena e magicamente salve o dia e faça tudo certo novamente, trazendo de volta os “bons e velhos tempos”.
Permitir é permanecer com confiança na consciência de que Deus/Fonte/Consciência Divina é a única lei, causa, efeito, realidade e poder — apesar do que possa estar acontecendo no cenário exterior. Permitir significa ignorar a “mente-macaco” tridimensional que sussurra constantemente que você precisa fazer isso ou aquilo, consertar isso ou aquilo, dizer determinada oração, acender uma vela etc., e fazer tudo de uma maneira específica, ou então coisas ruins acontecerão. Lembre-se: a mente humana busca informações no que já é conhecido pelo coletivo, e não no que vem de dentro.
DESCANSO NA PERFEIÇÃO DIVINA
Permitir é um estado de consciência em repouso, na realização de que as criações de Deus são, sempre foram e só podem ser perfeitas e completas — independentemente de como o mundo material possa parecer. Se vocês estão lendo estas mensagens, estão preparados para ao menos praticarem viver a partir desse nível de consciência. Vocês sabiam sobre esses tempos antes de encarnarem e têm se preparado ao longo de vidas anteriores para estarem prontos quando o chamado chegasse. O chamado chegou.
A evolução acontece ao longo de muitas vidas. No início, a consciência está focada principalmente em um senso pessoal de si mesmo — um eu que acredita ser separado e que precisa se proteger de outras formas de vida. Gradualmente, surge a crença em algum tipo de poder superior, que inicialmente se manifesta como a crença em muitos deuses — um para a abundância, outro para a fertilidade, outro para a saúde, etc. Eventualmente, isso é substituído pela crença em um único Deus, em vez de muitos. No entanto, até os dias de hoje, esse Deus único ainda é visto como uma versão glorificada do ser humano — um homem no céu que pune e recompensa de acordo com regras pessoais, religiosas ou sociais vigentes.
Esse homem/Deus continua vivo e presente para muitos, mas, à medida que alcançam um certo grau de maturidade interior, muitos passam a se voltar para alguma forma de metafísica. A metafísica estuda a energia e busca soluções além do plano material — como cristais, óleos, cerimônias, terapias energéticas, etc. — e faz uso desses elementos para curar, transformar ou corrigir situações. Muitas vezes esses métodos funcionam e refletem um nível mais elevado de consciência, mas ainda operam dentro da ideia de separação.
Tudo o que tenho buscado
Eventualmente, todo buscador está pronto para o nível mais verdadeiro e poderoso de consciência — o misticismo. O misticismo é um estado de consciência que reconhece que nada precisa ser curado, consertado ou mudado, porque as expressões criativas do único Deus onipresente, onipotente e onisciente já são perfeitas, completas e inteiras. Descansar nessa consciência é permitir.
Continuar lutando, resistindo, esperando ou desejando conceitos tridimensionais é dar poder a eles e mantê-los vivos no coletivo. Quanto mais vocês se fixam nas aparências, acreditando que, por si sós, elas possuem poder — especialmente nestes tempos de energia intensa — mais vocês alimentam o conceito material.
A Consciência Divina continua sendo a substância criativa da forma, tenha ela sido ou não condicionada individualmente com erro e falsidade. Aparências “boas” são tão ilusórias quanto as “más”. Ambas são manifestações materiais de estados de consciência — pessoais e coletivos — impregnados de crenças em dualidade, separação e múltiplos poderes.
Deus é o único poder. Não existem outros poderes. Como um Deus onipresente poderia criar algo que não fosse semelhante a si mesmo? Do que isso seria feito? Nada do que é visto, ouvido, saboreado, tocado ou cheirado possui poder em si mesmo, por mais que as aparências indiquem o contrário. Tudo o que se acredita ter poder (mal, doença, pecado, guerra, escassez, etc.) é sustentado apenas pela energia que recebe ao ser aceito como realidade na consciência.
A consciência do mestre Jesus, assim como a de outros mestres evoluídos, não sustentava qualquer crença em poderes além do único Poder Divino. Quando as pessoas buscavam ajuda desses mestres, elas automaticamente se alinhavam a um estado de consciência puro, livre de dualidade, separação e múltiplos poderes. Os problemas se dissolviam naturalmente e curas aconteciam simplesmente porque não havia nada sustentando as ilusões.
Tudo o que tenho buscado
Esses mestres reconheciam e afirmavam a verdadeira natureza de todos que os procuravam — o amor incondicional. Na Terra, o amor costuma ser entendido como uma emoção — e pode até se manifestar assim —, mas essa é apenas uma de suas expressões. A crença de que o amor é sempre uma emoção costuma gerar confusão quando um buscador espiritual é orientado a amar a todos, inclusive aqueles que estão ativamente causando sofrimento, caos e problemas aos outros.
Como dissemos muitas vezes, o amor é a energia de conexão que flui em, através, ao redor e entre cada expressão individualizada da Única Consciência Divina — Deus. É uma energia, é vida, é Consciência, é onipresente e é Deus. O reconhecimento da natureza divina de cada indivíduo, independentemente das aparências em contrário, é amor incondicional — e isso automaticamente os conduzem para outra faceta do amor: a impessoalização.
A impessoalização significa deixar de atribuir “pecado”, culpa, erro ou qualquer forma de limitação a outra pessoa, acreditando que isso pertence a ela de forma pessoal. A impessoalização reconhece que, como cada ser humano é uma individualização de Deus, as únicas qualidades que ele possui — ou pode possuir — são qualidades divinas. Qualidades negativas, de qualquer tipo, são apenas reflexos do hipnotismo coletivo: a crença na separação de Deus, atuando no, como e através do estado de consciência do indivíduo — como uma imagem sendo sobreposta a outra.
DIREITO ÀS PREFERÊNCIAS
Vocês têm o direito às suas preferências. Amar e impessoalizar não significa que vocês devam, emocionalmente, abraçar ou aceitar de forma plena as ações de todas as pessoas. Ferramentas para a evolução estão disponíveis em todos os níveis de consciência. Aqueles que, por enquanto, só conseguem aprender e compreender a partir de um nível tridimensional podem precisar da prisão ou de alguma outra forma de aprendizado guiado. Impessoalizar significa que, independentemente das aparências, vocês devem, antes de qualquer coisa, reconhecer silenciosamente a verdadeira natureza divina da pessoa — um Ser Divino — antes de tomar as atitudes humanas que forem necessárias.
Maneiras de viver que eram adequadas e funcionais até mesmo há um ano já não funcionam mais como antes, pois a energia da Terra mudou e continua mudando rapidamente. Não entrem em pânico com o que veem acontecendo ao seu redor neste momento — ao contrário, alegrem-se, porque as energias que sustentavam um mundo de dualidade e separação estão sendo substituídas por energias mais elevadas e verdadeiras.
Muito do que vocês veem acontecendo neste momento não será permanente, mas está servindo para despertar a maioria das pessoas de seu confortável status quo. Por que alguém desejaria continuar vivendo ou promovendo um mundo do passado — governado por dualidade, separação e múltiplos poderes — a menos que, de alguma forma, isso ainda lhe traga benefícios?
Permitam que a Realidade viva em vocês, como vocês e através de vocês, enquanto soltam, com amor e sem arrependimento, tudo aquilo que um dia vocês acreditaram ser essencial, mas com o qual já não sentem mais alinhamento. Que a sua única oração seja:
“Tudo o que tenho buscado, eu sou.”
Permitam.
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Fonte: http://www.onenessofall.com/
Tradução: Sementes das Estrelas / Flávia Grimaldi
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