
GRATA… MAS SECRETAMENTE EXAUSTA?
Eis a perspectiva do Dr. Peebles:
“Meus queridos amigos, vocês são seres abençoados que caminham por um mundo que se transforma rapidamente sob seus pés. Essas mudanças criam uma fadiga sutil em seus corpos e espíritos, mesmo quando seus corações permanecem devotados à luz.
Durante as épocas em que suas agendas estão lotadas e o ritmo do mundo aumenta, sua tendência é doar mais, dizer mais “sim” e se desdobrar em funções que não estão alinhadas com sua capacidade atual.
Vocês costumam chamar isso de generosidade, mas, na verdade, meus queridos, é uma forma de energia desperdiçada — uma pequena mentira contada a si mesmos cada vez que dizem “sim” quando sua alma sussurra “não”. Não é errado, mas não é honesto energeticamente.
A verdadeira generosidade vem da abundância, não do esgotamento. E se vocês forem honestos consigo mesmos, reconhecerão que, para muitos de vocês, a abundância tem estado ausente há algum tempo.
Para retornar a esse estado, provavelmente você precisará dizer muitos “nãos” carinhosos e amorosos — não a obrigações, não a tarefas desnecessárias, não a tudo que drena sua energia. A sobrecarga leva tempo para se recuperar. Para alguns, levará dias; para outros, semanas ou até meses.
Ao praticar esses “nãos” carinhosos, seu sistema nervoso se libertará e milagres se organizarão ao seu redor. Anjos da guarda assumirão as tarefas que você não puder realizar.
Sincronicidades preencherão as lacunas. E quando você finalmente se sentir pleno novamente, doar parecerá leve, entusiasmado, alegre — nunca uma obrigação. Você sentirá a diferença na pele.
Lembre-se de que, mesmo em momentos de sobrecarga, o discernimento é essencial. Mantenha-se intencional, não recaia no antigo padrão de doar em excesso.
Esta época de gratidão e generosidade é um convite para doar em sintonia com a sua verdade, não em nome de uma performance espiritual.
Que Deus os abençoe!”
ALMAS BELAS:
Quando o Dr. Peebles falou sobre doar-se em excesso não ser generosidade, mas sim “energia desperdiçada”, algo dentro de mim despertou.
Tenho vivido esse padrão por anos — dizendo sim porque posso, não porque esteja alinhado com o meu propósito, e depois me sentindo ressentida ou exausta.
E aquela pequena frase sobre pensar “Se eu não fizer, quem fará?”… ufa. Ele nos lembrou que a sincronicidade, os anjos da guarda e o Divino sempre intervêm quando nos afastamos do caminho.
O que realmente me impactou foi a ideia de que a generosidade não começa com fazer mais — começa com fazer menos. Com deixar ir o desnecessário, o desgastante, os “sim” habituais aos quais fomos condicionados.
Ultimamente, o Dr. Peebles tem nos guiado constantemente: não se trata de adicionar coisas; trata-se de liberar coisas. E isso ressoa profundamente em mim agora.
Pessoalmente, tenho praticado isso em pequenas coisas, como pedir minhas compras de supermercado em casa. No início, foi quase constrangedor admitir, mas percebi que é uma forma de dizer a mim mesma um “não carinhoso” a uma obrigação que realmente me esgota.
Pagar uma taxa de entrega é muito menos custoso do que gastar minha preciosa energia emocional ou energética, que não tenho. Isso também é generosidade — comigo mesma e, por consequência, com todas as pessoas com quem convivo.
Dizer um “não” carinhoso não é apenas estabelecer limites — é um remédio espiritual.
Ele interrompe o ressentimento e restaura o equilíbrio do seu sistema nervoso. E aqui está a parte bonita: quando o praticamos, nos tornamos as anciãs, as curandeiras, ensinando aqueles ao nosso redor a cuidarem de si mesmos com mais gentileza e verdade.
Meu conselho para você esta semana é simples: observe o que te esgota e o que te nutre. Permita-se decepcionar alguém se isso significar que você não estará mais se decepcionando.
As pessoas que te amam podem tolerar um “não” carinhoso. E, ao praticá-lo, você está ajudando a curar um padrão coletivo de excesso de doação que as mulheres espirituais carregam há gerações.
~ Natalie
Canal: Natalie Gianelli
Fonte: https://nataliegianelli.com/
Tradução: DE CORAÇÃO A CORAÇÃO