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VAMOS PARA NOTÍCIA!
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Mesmo longe da esposa, Xavier, 92 anos, se faz presente todos os dias. Carmen, 90, tem Alzheimer e mora em uma casa de repouso, onde os protocolos contra a Covid-19 são bem exigentes. Por isso, os encontros do casal se tornaram um pouco diferentes.
Como ato de amor, Xavier visita sua amada todas as manhãs através de uma janela, sentado em seu banquinho. Separados pelo vidro, eles não podem se abraçar, mas, mesmo assim, continuam se amando como sempre.
“Venho todas as manhãs para ver minha esposa, para que ela me veja, me reconheça e nunca se esqueça de mim. Infelizmente, o Alzheimer está degenerando”, conta Xavier.
Para alegrar a esposa, Xavier faz brincadeiras através da janela. Ele pisca, se faz de bobo e até finge que está caindo. Além disso, eles rezam bastante juntos, mas, muitas vezes, não conseguem terminar a oração, pois Carmen não se lembra das palavras.
“É como se fosse uma pintura. Por um lado me traz lembranças de quando não precisávamos conversar na janela, mas por outro, me entristece porque parece que ela foi trancada em uma prisão”, explica o senhor.
Xavier e Carmen começaram sua história de amor há 66 anos. Ele era músico de uma orquestra que contrataram para o festival principal de Huesca, na Espanha, onde ela passava férias. “Foi um casamento em que nos amávamos e nos respeitávamos muito.”
Para ajudar a mulher com Alzheimer, Xavier colocou alças nos corredores da casa, degraus para que ela pudesse sair e até mudou o sentido da porta do banheiro para que ela, caso caísse, não bloqueasse a passagem e ele conseguisse entrar para ajudá-la.
Fonte Primária: https://www.niusdiario.es
Fonte Secundária: https://razoesparaacreditar.com
