Igor Mocarzel – “Os dois elementos-chave para o seu despertar espiritual”

Igor Mocarzel – “Os dois elementos-chave para o seu despertar espiritual”

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A base para todo despertar consciencial parte da ideia de autorresponsabilidade e karma. Entender esses dois elementos permitirá que você dê um salto quântico e mude para sempre a maneira como você enxerga o mundo e a dinâmica dele para com os outros ou com você mesmo.

Primeiro: a autorresponsabilidade é a ideia de deixar de terceirizar a sua moral. Esse é o elemento que traz para o ser toda a força que é natural de qualquer indivíduo. Você passa a compreender que o mundo em que está inserido é exatamente da forma como é. Além disso, cabe a você agir conforme a perene moral espiritual e conforme a sua verdade interior.

O espírito que compreende a essência da responsabilidade passa a agir sempre por conta própria negando-se a terceirizar a sua moral, ou seja, deixar na mão do outro o que ele mesmo poderia fazer. Ele sabe que as coisas dependem apenas da sua força e coragem para serem realizadas.

No sentindo macro e mais concreto, podemos tomar como exemplo o contexto brasileiro. Vemos cada vez mais pessoas terceirizando a sua moral e ratificando-as. Em termos práticos, todos que agem dessa forma, colocam na mão do outro o que deveria ser de sua responsabilidade ou de algum grupo do qual ele faz parte. Culturalmente, criou-se a ideia de que tudo pode ser conquistado na base do grito ou do protesto. O governo, por exemplo, é o detentor da moral do brasileiro, tendo ele toda a responsabilidade que lhe foi concedida. Os brasileiros se isentam de agir e serem responsáveis pelas mudanças que desejam.

Ora, você não concorda que é muito mais fácil e cômodo colocar na mão do outro o que você deveria estar fazendo?

Enganam-se aqueles que subestimam a sua própria força e inteligência dizendo: “coloco na mão do outro a responsabilidade, porque não sou capaz”. Bem, é possível que talvez você não tenha tantos conhecimentos técnicos para um determinado assunto, porém… E as responsabilidades coletivas que não exigem alto grau técnico e cognitivo que qualquer pessoa poderia executar?

O exemplo de delegar suas funções morais ao outro ou ao governo foi apenas para desenhar a cultura que a falta de autorresponsabilidade cria. Ela alimenta a fraqueza do indivíduo, acreditando que deve sempre jogar para o outro, ou para alguma instituição, o que ele, por força e coragem, poderia fazer.

Entretanto, a partir do momento em que o ser desperta para a consciência de que pode trazer para si toda a responsabilidade que lhe é cabível, ele passa a se desfazer das armadilhas da fraqueza, covardia, medo e vitimismo. A força verdadeira de cada ser passa a tomar as rédeas da vida do indivíduo que despertou.

Analise, observe e sinta quantas pessoas tomam para si a responsabilidade de suas vidas. Agora, use o mesmo olhar para analisar quantas terceirizam suas responsabilidades. É justamente por esse motivo que ainda vemos muita escassez, fraqueza, covardia e vitimismo assombrando muitos irmãos. Aqueles que realmente chamam para si a responsabilidade da vida tendem a prosperar e a desenvolver uma vida espiritual com mais facilidade, pois entendem que somente eles são os seus salvadores. Vislumbram que a escassez, fraqueza, covardia e vitimismo são o outro lado da moeda da riqueza, força, coragem e protagonismo. Os vitoriosos lutam pelo polo que desejam, pois enxergam em si todos os recursos e ferramentas para virar o jogo.

Quando Jesus Cristo veio a Terra demonstrar o Amor Crístico em suas pregações, ele não desejou salvar a humanidade, mas aconselhá-la da sua verdadeira força. No fundo dos seus ensinamentos, há a voz do poder pessoal de cada ser que pode ser despertada, a qualquer tempo. Não existe UM salvador, mas existem salvadores, e eles somos NÓS! Nosso irmão crístico, através de suas parábolas, semeou no coração de cada um de nós a força natural que ali habita. Aqueles que bancam as suas responsabilidades entenderam a mensagem de Cristo!

Após o entendimento da autorresponsabilidade, vem a compreensão do que é o karma.

Uma pessoa, verdadeiramente, só entenderá o que é o karma quando tiver a autorresponsabilidade bem sedimentada em sua mente e espírito. É impossível entender esta lei se o individuo não estiver empoderado o suficiente para colocar sobre as suas costas o que lhe é devido, e de sua responsabilidade.

O karma não é punição divina ou ira de Deus. Pelo contrário, essa lei é a ideia de que o homem está no controle da sua vida, ou seja, colhe tudo o que planta. Por exemplo, se todos os dias eu corro na praia, consequentemente terei mais saúde para o meu corpo. O efeito de ter um corpo saudável se deu pelo motivo (causa) de eu estar todos os dias correndo na praia, com muita disciplina. Outro exemplo: se eu me alimento mal todos os dias, consequentemente a minha saúde estará comprometida. Logo, a correlação é direta. Tudo neste mundo é regido pela causa e efeito.

A própria explicação e o entendimento desta lei necessitam de uma maior força, coragem e maturidade espiritual do indivíduo. Caso contrário, o ser não empoderado, covarde e imaturo espiritualmente poderá cair na falácia do olhar do homem material. Homem este que entende o mundo como uma eterna injustiça, miséria e inconformismo, pois ele não compreende a lei da causa e efeito em sua plenitude. O karma não se limita apenas a realidade materialista, pois ela transcende o plano físico e temporal. Em outras palavras, a Lei Karmática é um compilado de todo o histórico daquela pessoa em relação a outros seres e ao universo. Sendo assim, a visão deve ser trocada para o olhar do homem espiritual, pois este vislumbra o entendimento da lei de forma mais ampla e com a maturidade necessária.

Temos a plena capacidade de escolher o que iremos plantar, pois a semeadura é obrigatória. Não há para onde correr. O homem espiritual maduro e devidamente empoderado tem o pleno entendimento desta ideia. Ele sabe que os efeitos da vida não podem ser driblados, por isso agradece e aceita as consequências. Por outro lado, ele sabe que também pode ser a causa de muitas obras, ações e pensamentos.

Dessa forma, com a maturidade e a força pessoal bem sedimentadas, em todo ser é criada toda a base para um despertar espiritual, sem fugas ou atalhos.

O indivíduo que vislumbra os dois elementos (karma e autorresponsabilidade) se torna pronto para a verdadeira caminhada adentro do seu ser. Ele passa a ter suficiente maturidade para aceitar e agradecer por todas as consequências de seus atos anteriores (karma) não positivos e usará da sua força pessoal (empoderamento e autorresponsabilidade) para ser a causa de uma posterior nova ação, obra ou pensamento positivo.

De agora em diante, use esses dois elementos para fortalecer a si mesmo e começar, de vez, uma caminhada sólida para o despertar espiritual.

Com muito amor, gratidão e verdade sincera,

Igor Mocarzel

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